Em 15 de Novembro de 1907 nasceu, em Borba, o poeta Humberto Silveira Fernandes, falecido, em 1928, jovem; Em 2007 celebrou-se o 1.º centenário desse nascimento.
Que promoveu a câmara municipal para recordar esse borbense? Não se pode dizer que a sua obra literária influenciou a literatura portuguesa, porque a sua juventude não permitiria grandes fôlegos, embora revelasse potencialidades estéticas promissoras; os seus escritos são fortemente condicionados pela vivência social, mas a aspiração à poesia, nos seus verdes anos, deixou-nos curiosos sobre o manancial criador do jovem Humberto.
Em tempo oportuno no programa «Traço de União» que realizámos/produzimos na Rádio Borba, com o patrocínio do executivo municipal de maioria CDU, quando alguns «pingos de liberdade de expressão» permitiram esse trabalho gratificante, dedicámos alguns programas à análise da obra dos poetas borbenses: Luís Trindade e Humberto Silveira Fernandes, facto que possibilitou o conhecimento desses desditosos jovens autores.
Não sobrevalorizamos as suas obras poéticas, mas, num concelho onde a prática de escrever não tem cultores abundantes, teria merecido qualquer acto cívico comemorativo.
Surpreendido, não; a cultura não faz parte das preocupações da actual maioria cuja intervenção no sector da cultura revela a mais desconsoladora mediocridade. Aflige: o pateguismo, o bacoquismo, a ignorância revelada, inclusive, na escrita de textos. Populismo, propaganda, demagogia, têm acolhimento/aplauso do actual presidente da câmara; qualidade, profundidade, estão afastadíssimas, porque a cultura reforça a identidade e a maioria que, por hoje, detém o poder sabe que a sua permanência baseia-se nestas práticas e, sobretudo, na perda de identidade cultural na região Alentejo, feudo desejado, como partido único, pelo P.S, como afirmou, 21 de Fevereiro de 2005 um destacado dirigente.
Pressagio, no acto livre da escrita, a intolerância do Sr. Presidente da Câmara… Ilustre, tenha paciência, não queira matar o mensageiro… que não teme ameaças como as que foram proferidas, em discurso mais acalorado, na assembleia municipal, 31 de Outubro. Sabe como pode fazer? Mudar, que os factos pesam… e os responsáveis, de verdade, hão-de suportar esse fardo pesado; - o julgamento da História.
Que promoveu a câmara municipal para recordar esse borbense? Não se pode dizer que a sua obra literária influenciou a literatura portuguesa, porque a sua juventude não permitiria grandes fôlegos, embora revelasse potencialidades estéticas promissoras; os seus escritos são fortemente condicionados pela vivência social, mas a aspiração à poesia, nos seus verdes anos, deixou-nos curiosos sobre o manancial criador do jovem Humberto.
Em tempo oportuno no programa «Traço de União» que realizámos/produzimos na Rádio Borba, com o patrocínio do executivo municipal de maioria CDU, quando alguns «pingos de liberdade de expressão» permitiram esse trabalho gratificante, dedicámos alguns programas à análise da obra dos poetas borbenses: Luís Trindade e Humberto Silveira Fernandes, facto que possibilitou o conhecimento desses desditosos jovens autores.
Não sobrevalorizamos as suas obras poéticas, mas, num concelho onde a prática de escrever não tem cultores abundantes, teria merecido qualquer acto cívico comemorativo.
Surpreendido, não; a cultura não faz parte das preocupações da actual maioria cuja intervenção no sector da cultura revela a mais desconsoladora mediocridade. Aflige: o pateguismo, o bacoquismo, a ignorância revelada, inclusive, na escrita de textos. Populismo, propaganda, demagogia, têm acolhimento/aplauso do actual presidente da câmara; qualidade, profundidade, estão afastadíssimas, porque a cultura reforça a identidade e a maioria que, por hoje, detém o poder sabe que a sua permanência baseia-se nestas práticas e, sobretudo, na perda de identidade cultural na região Alentejo, feudo desejado, como partido único, pelo P.S, como afirmou, 21 de Fevereiro de 2005 um destacado dirigente.
Pressagio, no acto livre da escrita, a intolerância do Sr. Presidente da Câmara… Ilustre, tenha paciência, não queira matar o mensageiro… que não teme ameaças como as que foram proferidas, em discurso mais acalorado, na assembleia municipal, 31 de Outubro. Sabe como pode fazer? Mudar, que os factos pesam… e os responsáveis, de verdade, hão-de suportar esse fardo pesado; - o julgamento da História.
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