Às duras medidas impostas pelo governo PS/Sócrates contra os trabalhadores da administração local – congelamento de progressões, congelamento e redução salarial, cortes nos abonos de família, aumento da comparticipação para a Caixa Geral de Aposentações, entre outras – junta-se agora uma nova medida imposta pelo PS/Sá que visa cortar o financiamento aos Serviços Sociais. Com esta decisão do município será retirada toda a sustentabilidade aos Serviços Sociais, impossibilitando-os de desenvolverem o apoio prestado aos seus associados, nomeadamente em termos de comparticipações na área da saúde.
O argumento que esta medida visa reduzir a despesa corrente do município é pura demagogia, quando é conhecido que o presidente, que corta cerca de 7000 euros de apoio por ano aos trabalhadores, não teve a mesma preocupação quando contratou o aluguer de uma viatura para uso pessoal, que custa ao município 1000 euros mensais, ou seja 12000 euros por ano. Este mesmo presidente não teve a mesma preocupação, de reduzir despesas correntes, quando decidiu contratar os serviços da empresa da sua cunhada para apoio ao seu gabinete pessoal, por um montante a rondar os 2000 euros por mês, num total de 24000 euros anuais.
A célula do PCP condena as opções políticas da maioria PS na câmara, que nunca tiveram em conta a valorização dos trabalhadores, e que prejudicam claramente as suas vidas e dos seus familiares.
Reafirmamos a necessidade da unidade de todos os trabalhadores na defesa dos seus direitos e apelamos à participação na manifestação nacional da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, do próximo dia 6 de Novembro, bem como na forte adesão à grande Greve Geral de 24 de Novembro.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Município corta apoio financeiro aos Serviços Sociais dos Trabalhadores da Autarquia
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