A Câmara de Borba caminha «a passos largos» para o abismo, por responsabilidade clara do presidente que se demite – e tem demitido – de assumir uma atitude responsável perante o crescimento da dívida que hipoteca o futuro de gerações sucessivas. O Sr. Presidente estará distraído ou será irresponsável? Não perceberá que a dívida atinge valores proibitivos? Não respeitará a autonomia de decisão dos munícipes das próximas gerações? Não verá fechados os equipamentos que faz recuperar ou construir sem nenhuma ideia de utilidade?
Parece impossível que não entenda a desertificação do concelho, escondendo o rotundo fracasso da bravata do desenvolvimento; onde está a criação de empresas? E o «ninho das empresas» anunciado com desproporcionada propaganda – a única coisa que sabe fazer com mestria – terá ruído? É que empresas, zero!... como se pode fixar população, quando o emprego desaparece? Que sabe – pois não diz nada – da derrocada dos mármores? Que projectos elaborou para equipamentos de elevado custo que estão inutilizados? isto é maneira de gastar(desbaratar) o dinheiro dos borbenses? E, neste percurso irresponsável, prepara «novas loucuras» que são mais manifestações de irresponsabilidade. Quando inúmeras câmaras recusaram a transferência de competências na área escolar, o Sr. Presidente, na sua alegre irresponsabilidade, consta que o assinou; porquê? Porque, isolado, refugia-se na futura promoção pessoal, que o faz perder a dimensão do senso comum. Terá o Sr. Presidente ouvido/lido algo sobre a catastrófica crise financeira global? Ou, fechado na redoma do delírio (de erguer betão) megalómano, tais «ninharias» não o incomodam? É possível, porque há muito tempo vive num mundo irreal que só ele contempla; tudo o que seja alheio a essa ficção é-lhe indiferente. Borba desertifica-se, perde poder de compra, assiste ao crescimento da pobreza, de populações dependentes, mas o Sr. Presidente não parece saber, porque prossegue o desastroso caminho do despesismo, comprometendo, a prazo, a existência deste concelho! Mas, nesse tempo, já não estará na «redoma do poder» e, como andou distraído, desculpar-se-á!... que tristeza de Presidente! Mas não foi tragédia, foi manipulação dos borbenses que, à semelhança do «caudilho» se distraíram, deixaram-se embalar pela cantilena demagógica e mentirosa do P. S. O preço dessa mentira é alto! Para esconder a retinta mentira que tem sido o seu mandato, persegue e discrimina trabalhadores e munícipes, porque tanto prometeu, que agora, quando teria que cumprir, intimida, se puder, porque, perante tanta falsidade, perde-se alguma coisa: o ilustre perdeu a credibilidade, e, por muito que grite, a autoridade… Quando se perdem, ao mesmo tempo, estes atributos, recorre-se à ilegalidade, à limitação dos direitos dos eleitos oposicionistas, a tudo quanto preserve a imagenzinha. Será o Sr. Presidente distraído? Ou será irresponsável? Cremos que a irresponsabilidade é o traço mais apropriado para definir: o Sr. Presidente; a maioria; os últimos dois mandatos.
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