terça-feira, 30 de setembro de 2008

Trabalhadores em luta, país que Muda

Na vertiginosa desorientação da direita, algo importante os aglutina: o desprezo pelos trabalhadores, concretizado na vontade permanente de explorar «mais e mais», e, podendo ser, deixá-los morrer de fome… isso teria um grave inconveniente:
Quem consumiria o produzido? Essa equação divide-os, amedronta-os, mas fazem que esquecem e «furtar suor» quanto mais, melhor…
Quando este partido que se diz «socialista» se alia com o patronato mais reaccionário para, duma vez, destruir os direitos dos trabalhadores, um barãozinho «José Lelo» brame furiosa raiva contra deputadas que votaram, com dignidade, contra este monstro legislativo – o Código do Trabalho; é certo que o barãozinho é pessoa de pouca transparência, mas naquele bramido despeja o ódio aos trabalhadores, sentimento, outrora, afastado dos partidos ditos socialistas.
Agora, 01 de Outubro, celebrando, com audácia, o 38.º aniversário, a CGTP/IN promove uma jornada de luta, salientando-se a greve (justíssima) dos trabalhadores da administração pública.
O fel da direita escondida no P.S. (mas pouco socialista) irrompe com ferocidade, porque o «fundo do tacho» pode acabar, porque a clientela pode ter os dias contados, porque o enriquecimento fácil pode estar moribundo, assanham-se com furor contra os que lutam por pão, por dignidade e por direitos.
Os «cães de guarda» a comunicação social escrava preparam-se, como costume, para lhes escancarar as portas, para lhes amplificar os urros desbragados, para, depois, no silêncio da mesa da corrupção, comer as migalhas dos opulentos.
Mas, mais outra vez, os trabalhadores não se intimidarão, não cederão, não se deixam levar por «cacheiros viajantes» bem mandados, bem recompensados, mas com o ferrete da traição dos companheiros estampado na ponta dos dedos.
Esta greve deverá ser mais um empurrão para derrubar a direita do Poder, para prosseguir o caminho duro, mas glorioso da luta, porque o «capital» agoniza, mas é capaz de qualquer loucura, para perdurar.
Agora é o tempo de preparar o futuro, agora é o tempo de semear a justiça, para poder, depois, colhê-la como fruto maduro, porque o «tempo novo» está a chegar, porque a «aurora da «liberdade plena» vem radiosa… agora é o tempo de coragem, porque, mais uns encontrões e a exploração sofrerá «rude golpe» …
Trabalhadores em luta, país que muda…
Cabe-nos tomar nas nossas mãos a mudança, arvorando, bem alto, a bandeira da luta!... A greve é justa, as razões são milhares, o ataque aos trabalhadores não tem semelhança; a revanche do patronato é fria! Travar esta luta pode ser duro e difícil nesta crise, mas será fecunda, no futuro que haveremos de conquistar…

sábado, 27 de setembro de 2008

Valorização do Património?






Estão à vista as diferenças entre o que é valorização do Património e o que definitivamente não é.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Amiguismo: Autoridade "faz de conta"

Quanto mais conheço a actividade da câmara, mais sei que a incompetência, a improvisação e a falta de estatura institucional predominam.
A Câmara de Borba precisava de ser «primeira» em qualquer prática, embora reprovável. Pois ganha em levantamento de processos disciplinares, sinal de quebra de autoridade, substituída pelo método «esbirro», isto é pela repressão dos trabalhadores, imitando o patronato mais conservador.
Mas esses processos disciplinares não seguem critérios rigorosos, nem justos; a maior parte tem sido levantada pelo vereador das obras, exemplo notável de incapacidade para ser referência ou dirigir, seja o que for, por inúmeras razões que são mais que conhecidas.
Nos trâmites dos processos disciplinares, existem graves irregularidades/ilegalidades, mas essas «coisinhas» aprende a maioria com o Governo, pois sabe-se que a lei é pouco prezada, salvo quando é preciso reprimir trabalhadores e pobres.
Mas o mais grave, reflexo da parcialidade da maioria, é a completa falta de justiça, pois processos com moldura penal grave têm penas ligeiras (penas suspensas) que jamais serão aplicadas; arguidos em processos que, de acordo com a lei, são sujeitos de penas leves, são condenados a penas pecuniárias elevadas.
Quais são os critérios de aplicação das penas? O compadrio, o clientelismo, o amiguismo, a conotação partidária; quando arguidos são possíveis eleitores da oposição, dureza! Quando são «servidores» da maioria e aplaudem quaisquer desvarios, favorzinhos, penas para «fazer de conta», para «fingir autoridade».
Como sempre, esta maioria é parcial, é promotora do «favorzinho» é injusta, é opressora.
«quem tem ouvidos, que ouça»; «quem tem olhos que veja»! «quem tem entendimento que entenda»!...
E, quando tiver que julgar, julgue com rigor, com isenção, com objectividade; fuja à manipulação, ao preconceito, à propaganda! Pense no futuro, veja quem hipotecou o desenvolvimento do concelho, para satisfazer a sua delirante megalomania.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Distraído ou Irresponsável?

A Câmara de Borba caminha «a passos largos» para o abismo, por responsabilidade clara do presidente que se demite – e tem demitido – de assumir uma atitude responsável perante o crescimento da dívida que hipoteca o futuro de gerações sucessivas. O Sr. Presidente estará distraído ou será irresponsável? Não perceberá que a dívida atinge valores proibitivos? Não respeitará a autonomia de decisão dos munícipes das próximas gerações? Não verá fechados os equipamentos que faz recuperar ou construir sem nenhuma ideia de utilidade?
Parece impossível que não entenda a desertificação do concelho, escondendo o rotundo fracasso da bravata do desenvolvimento; onde está a criação de empresas? E o «ninho das empresas» anunciado com desproporcionada propaganda – a única coisa que sabe fazer com mestria – terá ruído? É que empresas, zero!... como se pode fixar população, quando o emprego desaparece? Que sabe – pois não diz nada – da derrocada dos mármores? Que projectos elaborou para equipamentos de elevado custo que estão inutilizados? isto é maneira de gastar(desbaratar) o dinheiro dos borbenses? E, neste percurso irresponsável, prepara «novas loucuras» que são mais manifestações de irresponsabilidade. Quando inúmeras câmaras recusaram a transferência de competências na área escolar, o Sr. Presidente, na sua alegre irresponsabilidade, consta que o assinou; porquê? Porque, isolado, refugia-se na futura promoção pessoal, que o faz perder a dimensão do senso comum. Terá o Sr. Presidente ouvido/lido algo sobre a catastrófica crise financeira global? Ou, fechado na redoma do delírio (de erguer betão) megalómano, tais «ninharias» não o incomodam? É possível, porque há muito tempo vive num mundo irreal que só ele contempla; tudo o que seja alheio a essa ficção é-lhe indiferente. Borba desertifica-se, perde poder de compra, assiste ao crescimento da pobreza, de populações dependentes, mas o Sr. Presidente não parece saber, porque prossegue o desastroso caminho do despesismo, comprometendo, a prazo, a existência deste concelho! Mas, nesse tempo, já não estará na «redoma do poder» e, como andou distraído, desculpar-se-á!... que tristeza de Presidente! Mas não foi tragédia, foi manipulação dos borbenses que, à semelhança do «caudilho» se distraíram, deixaram-se embalar pela cantilena demagógica e mentirosa do P. S. O preço dessa mentira é alto! Para esconder a retinta mentira que tem sido o seu mandato, persegue e discrimina trabalhadores e munícipes, porque tanto prometeu, que agora, quando teria que cumprir, intimida, se puder, porque, perante tanta falsidade, perde-se alguma coisa: o ilustre perdeu a credibilidade, e, por muito que grite, a autoridade… Quando se perdem, ao mesmo tempo, estes atributos, recorre-se à ilegalidade, à limitação dos direitos dos eleitos oposicionistas, a tudo quanto preserve a imagenzinha. Será o Sr. Presidente distraído? Ou será irresponsável? Cremos que a irresponsabilidade é o traço mais apropriado para definir: o Sr. Presidente; a maioria; os últimos dois mandatos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008