Somos conscientes da grave situação que afecta os trabalhadores e grupos desfavorecidos; sabemos que os duríssimos sacrifícios que são impostos aos portugueses e às portuguesas devem-se, por inteiro, à desastrosa política do Governo Sócrates, ao serviço dos grandes interesses, penalizando trabalhadores, pequenos e médios empresários, quadros médios e superiores, intelectuais e todos os grupos, destacando-se os professores, vítimas de implacável perseguição pelo Governo.
Entre o cortejo infindável de malfeitorias, recordamos a desgraçada política de saúde; recordamos que este Governo preparou uma política de pensões que reduzirá o montante da pensão em valores iguais ou superiores a 30% do último salário recebido; lembramos o crescimento do desemprego e o crescimento dos contratos precários de trabalho; denunciamos a mais feroz ofensiva contra o Estado e trabalhadores da administração pública.
Apesar da tremenda propaganda, 2007 foi um ano perdido para os portugueses (as).
No nosso concelho prossegue a desastrosa actuação da maioria: a dívida da Câmara Municipal atinge níveis nunca registados; o desenvolvimento é uma mentira, pois os últimos indicadores disponíveis assinalam o empobrecimento do concelho de Borba, a todos os níveis; fazem-se obras caras, de utilidade duvidosa; o planeamento é mentira, como se viu, recentemente, nas obras da praça; e que dizer das obras do mercado? E que pensar de equipamentos fechados, como o Palacete dos Melos? A maioria aprova, sem discutir, sem analisar, orçamentos fantasiosos, porque embora as receitas recebidas não ultrapassem 30% do previsto, fala-se em 26 milhões de euros; tudo fica mais claro, quando a dívida chega aos 15 milhões, calculada por baixo.
Em Borba assiste-se à convergência de interesses, porque a CDU, nos últimos seis anos, tem sido a única oposição firme e responsável.
Rejeitámos todos os planos e orçamentos, apresentando razões para nos demarcarmos desta política municipal irresponsável; tudo é feito para limitar a democraticidade das sessões da Assembleia Municipal: não nos é facilitado um gabinete de trabalho, seja para trabalhar em condições, seja para receber e ouvir os munícipes; os documentos são distribuídos o mais tarde possível; alguns eleitos da actual maioria, outrora, lamentavam e pediam que a Assembleia Municipal fosse «o centro do debate»; agora enfadam-se e tudo fazem para calar a voz da CDU, porque a crítica, hoje, como sempre, os incomoda! Toleram a Assembleia Municipal, porque a lei os obriga; mas, se fosse possível, nem a convocavam, porque escusavam de ser confrontados com a opção pelos interesses de grupo, furtando-se à análise responsável, objectiva e rigorosa dos eleitos da CDU.
No alvorecer de 2008, os eleitos da CDU reafirmam o compromisso com o concelho, com os (as) munícipes, com o distrito e região. Reafirmam o combate pela igualdade de oportunidades, pelos grupos mais desfavorecidos, pelo desenvolvimento real e efectivo de Borba.
Com trabalho, honestidade e competência, prosseguiremos, com determinação, a nossa luta!
Feliz, justo, solidário, fraterno e pacífico 2008 para todos!...