domingo, 27 de julho de 2008

Património Construído que futuro IV?





Envolvente Fonte das Bicas, 25 Julho

"O mais belo monumento civil da vila, e no seu género e época, dos mais belos do País."
in Placa RTE

sábado, 26 de julho de 2008

Património Construído que futuro III?

Fonte das Bicas à noite, 24 Julho

Estranha noite


Estranha noite velada,

Sem estrelas e sem lua.

Em cuja bruma recua

Fantasma de si mesma cada imagem

Jaz em ruínas a paisagem,

A dissolução habita cada linha.

Enorme, lenta e vaga

A noite ferozmente apaga

Tudo quanto eu era e quanto eu tinha

E mais silenciosa do que um lago,

Sobre a agonia desse mundo vago,

A morte dança

E em seu redor tudo recua

Sem força e sem esperança.

Tudo o que era certo se dissolve;

O mar e praia tudo se resolve

Na mesma solidão eterna e nua.

Sophia de Mello Breyner Andresen


segunda-feira, 21 de julho de 2008

A cara da diferença ou a diferença dos sem cara

Tenho escrito – e hei-de escrever – diversos textos para o blog. Não leio o blog, porque existem problemas de acessibilidade, mas sei que alguns anónimos, descerebrados, porque a inteligência é pública, respondem com todos os atributos grosseiros, deselegantes, medíocres e arruaceiros que são – e foram sempre – apanágio do grupo de interesses de Borba que se acoberta no P.S.
A cara das ideias manifesta-se, a força dos argumentos evidencia-se, a honradez do combate político tem expressão em reflexões, análises e propostas que caracterizam a dignidade da democracia, espaço de construção, debate e diferença.
A diferença tem, pois, caras… E esses anónimos, provavelmente – acoitados nos paços do concelho, sob bênçãos reverentes, porque não têm cara!?...
Antes de tudo, porque alguns já mudaram tantas vezes de opiniões (caras) sobre tudo e sobre coisa nenhuma, que nem qualquer mestre oleiro seria capaz de lhes esboçar as inúmeras caras que deveriam mostrar, se tivessem carácter…
Suposta a impossibilidade de mostrarem tantas caras, escondem-se no anonimato, vomitam frustrações no insulto, na grosseria, na ignorância, que, se algo os interessa, não é a cultura… o que, de verdade, lhes aguça o interesse, é a carteira!...
Haja clareza: Não respondo nem sustento polémicas com anónimos descerebrados e descarados:
Descerebrados, porque, recusando a argúcia, optam pela arruaça. Descarados, porque escondendo a cara, libertam as vilezas de carácter que os atormentam.
Há um facto que me surpreende, neste pântano de descarados: o insigne presidente da câmara persegue, com desmesurada senha/fúria um autor que, neste blog, lhe terá dirigido palavras que julgou ofensivas; sabe-se que é assíduo leitor do blog; não corará de vergonha perante o cortejo de grosserias dos anónimos sem cara? A cordialidade não é um dos seus mais frequentes atributos, mas, perante tanta incontinência verbal, não se interroga?
Esta é a diferença: As caras batem-se pela diferença. Os sem cara, não sabendo o que seja a diferença, guardam o poder, «cofre forte» das suas queridas carteiras.
…Uma outra diferença significativa: para, segundo me dizem, participar no blog do P.S. exige-se controlo, através de registo. Neste blog – espaço de cultura da diferença – mesmo os sem cara, vociferam todo o ressentimento e alguns pesadíssimos sentimentos de insegurança, tantas vezes já mudaram… Que os motiva a esta diarreia verbal? O pavor que ninguém os respeite, os credibilize, os tome por gente honrada.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Património Construído que futuro II?

VS
Sem palavras...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Eleitos – Dignidade, direitos e deveres.

Em política é exigível coerência, é previsível identidade de princípios, é arguível firmeza na forma de realizar o que se projecta e de respeitar o que se diz.
Quando, 1997, o P.S. tinha maioria na assembleia de Borba, em resultado da transigência do PSD, os seus eleitos exaltavam a assembleia municipal, proferindo louvores à democracia e censurando o que diziam ser a escassa importância que a CDU – maioritária na câmara municipal – atribuía ao órgão deliberativo.
Não tinham razão, porque, como sempre, mentiam desaforadamente; pode ser que alguma vez houvesse atraso no envio dos documentos, mas, quando tal sucedesse, vociferavam e bramiam… Assistir-lhes-ia alguma razão, se essa coerência de princípios se sustentasse, logo que alcançaram a maioria nos órgãos [executivo (câmara)] e [deliberativo (assembleia municipal)] Que têm feito? 1. manipulado as actas que não reportam, na verdade, o que acontece nas reuniões da assembleia, mas o que a maioria gostaria que acontecesse; 2. a presidência da assembleia é exercida com suma incompetência e «laivos de tirania», muito próximos da ANP, do marcelismo; 3. sonegam aos eleitos da oposição documentos, de facultação obrigatória, ao abrigo da lei; 4. não respeitam os eleitores, pois quem despreza os eleitos da oposição, despreza aqueles que os elegeram; despreza o próprio órgão deliberativo, faltando, nesse caso, ao devido respeito a si mesmos; 5. desvalorizam o trabalho alheio e reconhecem a mediocridade e seguidismo da sua actividade. Mas essa prática diz-lhes respeito e os eleitores que julguem, oportunamente, aqueles que «mentindo» parecem afogar-se em democracia, mas na actividade concreta assimilam melhor o tempo da «outra senhora» que o tempo da democracia.
Comportamentos prepotentes, procedimentos antidemocráticos, coagiram, por duas vezes, os eleitos da CDU a abandonar reuniões: 1. 23 de Fevereiro de 2007; 2. 28 de Junho de 2008: estando em apreciação o plano de pormenor da Zona da Cerca, o documento não nos foi remetido.
Em conformidade com as mais elementares normas da democracia, requeremos a alteração da ordem de trabalhos, de modo que, analisado o documento, pudéssemos votar em consciência.
Recusada, pela «tirania da maioria» a alteração, restou-nos, por fidelidade a princípios, abandonar a reunião, reservando-nos o direito de tomar as medidas adequadas à reposição da legalidade e democraticidade da assembleia municipal.
Posteriormente, recebemos um «documento caricato» sobre futuros planos de pormenor: julga o ilustre presidente da câmara poder desprezar os eleitos? Julga poder violar, impunemente, a legislação aplicável? Desengane-se, porque os eleitos da CDU não prescindem, em nenhuma oportunidade, dos seus direitos, nem da confiança dos seus eleitores.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Finalmente em condições...



Desta vez sim! Estão reunidas as condições para o 1º Torneio de Futebol no Policimentado do Barro Branco.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Que triste Mulher


30 Abril




01 de Julho

Que triste mulher


Que triste a tua vida

Parada, sozinha, magoada

Que triste onde o teu trabalho parou,

Onde a tua vontade e luta

Estancou!

Que parca homenagem,

Que rude envolvente

O teu túmulo a céu aberto!


Que fazes aí triste mulher?

Foge, e esconde-te do tributo

Que nunca foi...


find&you

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Os pecados mortais do P.S:

1. É um partido de direita; 2. Cultiva, com pertinácia a mentira: a) finge ser de esquerda; b) não cumpre promessas eleitorais; c) rouba aos pobres para dar aos ricos. 3. Grosseria: quem não se recorda das deselegâncias do Ministro Santos Silva? E quem não se indigna com a arrogância do Sr. Pseudo-eng. Sócrates? E a rudeza da ministra da educação? Grosseria e deselegância são atributos do P.S. mentiroso, como gritam os trabalhadores. A mentira é a mais forte acção do Governo que convive pessimamente com a crítica, erigindo-se em autoridade mais próxima do Estado Novo que de qualquer governozinho, débil em conceitos democráticos; a aversão do Sr. Primeiro-ministro aos sindicatos e aos trabalhadores assemelha-o mais a Salazar que a outro estadista europeu, embora pouco amigo da democracia. Que disse, quando o professor foi perseguido, apenas por contar uma anedota? E que fez, quando a polícia, a seu mandato encoberto, visitou sindicatos e intimidou trabalhadores?
Estão, resumidamente, retratados o primeiro-ministro e o seu governo.
Se percorrermos os órgãos regionais sob tutela governamental, ouviremos mandaretes «tiranozinhos» amplificar, com prosápia, a «voz do dono», porque, exibindo prepotência, receberão, mais depressa, as benesses que anseiam!...
E nas autarquias locais? Cá pelo burgo está encontrado o campeão de todos os pecados! O Sr. Presidente da Câmara: incapaz de ouvir qualquer crítica; insolente com os fracos e subserviente com os poderosos; deselegante com qualquer cidadão que lhe recorde promessas; que ira mostra, quando nos órgãos competentes é criticado! Como é deselegante, quando as evidências do desastre que causa a Borba não lhe permitem fugir… como brande, com desmesurada impertinência os processos disciplinares contra alguns trabalhadores! E com que insolência persegue trabalhadores! Não, não digam que não aprendeu bem a lição com os seus ídolos! Como segue a doutrina da «mentira» para que venham, com urgência, os louvores e benesses!...
Pecador empedernido, ou aprendiz de «tirania»?!...