sábado, 27 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Boas Festas
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Bom Ano Novo de 2009
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
FESTA ESTRANHA (2)
A Marca Festa da Vinha e do Vinho está inegavelmente construída a partir dos saberes e sabores locais, factor preponderante no desenvolvimento local sustentável.
Reunir à volta destes princípios milhares de visitantes foi um longo caminho. Dos obstáculos e dificuldades criaram-se dinâmicas e práticas, fruto do envolvimento e trabalho de todos os Borbenses.
De há uns anos a esta parte, e sempre num contínuo, temos assistido à descaracterização da Festa.
• Fim da produção de vinho com rótulo da Festa;
• Contínua perda de participantes em stand no Artesanato e Artefactos;
• Ausência de stands de promoção e venda de Produtos Regionais, nomeadamente, queijos e enchidos;
• Implementação de um processo de mercantilização, visível na promoção e venda de produtos/serviços desenquadrados das características da Festa;
São claros e inequívocos os sinais de perda de identidade da Festa. Tudo aquilo que a diferenciava, pela sua originalidade e defesa de valores locais tem sido consumido pela incompetência e irresponsabilidade. Como entender que se disponibilizem stand`s para venda de aspiradores, mobiliário e sofás? Como entender que num claro atentado à promoção e valorização da Gastronomia Regional Alentejana se tenham apresentado nas tasquinhas pratos como a “Posta Mirandesa” ou Açorda de Marisco? Como entender que se promova a ginja, em vez do nosso e delicioso abafado?
Quem vem à Festa quer provar o vinho, os petiscos e pratos como a Sopa de Tomate, as Migas ou a açorda! Quem vem à Festa quer degustar e comprar os nossos afamados queijos e enchidos! Quem vem à Festa quer, enfim, descobrir os nossos produtos no seu contexto original.
A aposta nas potencialidades do concelho, nos produtos regionais, vinho, artesanato e gastronomia regional, aliado à valorização do Património Construído, Cultural Imaterial e Natural é a única forma de preservar a nossa Identidade. O reforço das actividades económicas locais, a promoção das especificidades do Território, assume a matriz de resistência aos efeitos dos processos de globalização. A Festa da Vinha e do Vinho é nessa medida, espaço para a autenticidade e qualidade, marca de ruralidade e diferenciação em relação a outros eventos.
Apregoar o sucesso que todos desejamos sem se avaliar responsavelmente estas e outras considerações é no mínimo …enganador. E quem se engana a si próprio, mais facilmente engana os outros.
Que todos possamos daqui retirar ilações. A Festa é de todos os Borbenses e tem que impreterivelmente, servir para apresentar o que melhor temos e fazemos. Não foi, não pode ser e se depender de nós não será, um espaço para vaidades de quem sempre criticou os seus princípios e que a pouco e pouco, graças à pouca capacidade, a vai desmontando, descaracterizando, matando.
domingo, 23 de novembro de 2008
XVIII Congresso PCP, 29, 30 Novembro/1 Dezembro . Campo Pequeno.Lisboa
Nota Introdutória
As Teses não são, nem pretendem ser, um documento acabado. A sua discussão colectiva nas organizações e a contribuição individual de cada um dos membros do Partido constituem um elemento essencial para o seu enriquecimento e aperfeiçoamento.
Ao entrar numa nova e mais decisiva fase da preparação do XVIII Congresso, o Comité Central apela a uma intensa, interessada e activa participação de todos os militante, sustentada numa firme consciência da importância da opinião e da experiência de cada um, no quadro do reconhecido e insubstituível valor do debate fraterno e criador entre os membros do Partido, para o acerto das decisões e das deliberações a adoptar pelo Congresso.
Esta mobilização de energias, saberes e capacidades existentes no colectivo partidário será uma contribuição fundamental para que o XVIII Congresso corresponda às acrescidas exigências e responsabilidades que o PCP será chamado a desempenhar na vida política nacional, em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, e na afirmação do seu projecto de democracia e socialismo em Portugal.
Ler Teses aqui
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Dívidas e Temores
Nessa reunião extraordinária um deputado da maioria – de duvidosa imputabilidade, por défice de lucidez – fez afirmações insultuosas a eleitos da CDU.
Iniciou-se uma polémica, porque os eleitos da CDU pediram a gravação áudio da reunião, como seria justo, mas a maioria, com o presidente da mesa da assembleia como prepotente destacado, não acedeu a facilitar as gravações, baseando-se em interessadas interpretações legais, mas recusando, sempre, pedir parecer à Procuradoria Geral da República, como exigiram os eleitos da CDU.
A polémica não está – nem estará – sanada; no actual mandato, os eleitos da CDU têm votado desfavoravelmente a aprovação das actas das reuniões, porque verificam a mais clara manipulação, porque, a partir da recusa da cedência das gravações áudio, recusam gravar, como protesto contra a prepotência do presidente da assembleia municipal, tão desconhecedor, quanto autoritário e prepotente.
Na reunião extraordinária de 31 de Outubro, o deputado que, Maio de 2005 insultara, regressou, com a complacência – e assentimento tácito do presidente – à calúnia, à injúria e à difamação.
Perante tanto desaforo, requeri que aquelas afirmações despropositadas fossem registadas em acta, de modo que os eleitos da CDU tomem as providências que houverem por convenientes, incluindo querela, seguindo, nesse caso, o caminho que, por muito menos razão, segue, como forma de intimidação, o presidente da Câmara Municipal, incapaz de tolerar qualquer crítica.
Na intervenção pronunciada na sessão solene, 25 de Abril de 2007, censurámos o clima de boatos espalhados pelo P.S. no período que precedeu o acto eleitoral de 2001, como método reprovável de fazer política.
Não seguiremos esse tenebroso caminho, mas, porque «quem não deve não teme», torno pública uma proposta:
Se existem suspeitas, procure-se a verdade: 1. seja criada uma comissão independente para investigar o património de todos os eleitos; 2. pessoalmente, serei o primeiro a autorizar essa investigação; 3. sejam, depois, tomadas as medidas apropriadas.
Quem tem medo? Porque recusa a maioria ceder as gravações áudio? Porque quer proteger a calúnia irresponsável, porque a difamação gratuita lhes serviu (e poderá servir) para iludir incautos; quem cultiva a injúria? Quem ameaça, inclusive, eleitos? Quem persegue trabalhadores? E, ainda mais, quem adultera e manipula processos disciplinares? Venha a verdade! Venha a investigação, venha, finalmente, a dignificação da função autárquica, contaminada por aqueles que a utilizam para compadrios, amiguismos, para proteger interesses. Esses gostam da obscuridade; os que nada temem gostam da clareza, da transparência.
Fico à espera da resposta, quero saber se os boatos, as calúnias, as difamações e as injúrias agradam, penso que sim, à maioria; se aceitarem a averiguação, tudo ficará claro para a opinião pública; se recusarem: torna-se patente a metodologia de exercer o poder; esclarece-se que valores cívicos distinguem os eleitos e os respectivos projectos.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O que pesam os Factos
Que promoveu a câmara municipal para recordar esse borbense? Não se pode dizer que a sua obra literária influenciou a literatura portuguesa, porque a sua juventude não permitiria grandes fôlegos, embora revelasse potencialidades estéticas promissoras; os seus escritos são fortemente condicionados pela vivência social, mas a aspiração à poesia, nos seus verdes anos, deixou-nos curiosos sobre o manancial criador do jovem Humberto.
Em tempo oportuno no programa «Traço de União» que realizámos/produzimos na Rádio Borba, com o patrocínio do executivo municipal de maioria CDU, quando alguns «pingos de liberdade de expressão» permitiram esse trabalho gratificante, dedicámos alguns programas à análise da obra dos poetas borbenses: Luís Trindade e Humberto Silveira Fernandes, facto que possibilitou o conhecimento desses desditosos jovens autores.
Não sobrevalorizamos as suas obras poéticas, mas, num concelho onde a prática de escrever não tem cultores abundantes, teria merecido qualquer acto cívico comemorativo.
Surpreendido, não; a cultura não faz parte das preocupações da actual maioria cuja intervenção no sector da cultura revela a mais desconsoladora mediocridade. Aflige: o pateguismo, o bacoquismo, a ignorância revelada, inclusive, na escrita de textos. Populismo, propaganda, demagogia, têm acolhimento/aplauso do actual presidente da câmara; qualidade, profundidade, estão afastadíssimas, porque a cultura reforça a identidade e a maioria que, por hoje, detém o poder sabe que a sua permanência baseia-se nestas práticas e, sobretudo, na perda de identidade cultural na região Alentejo, feudo desejado, como partido único, pelo P.S, como afirmou, 21 de Fevereiro de 2005 um destacado dirigente.
Pressagio, no acto livre da escrita, a intolerância do Sr. Presidente da Câmara… Ilustre, tenha paciência, não queira matar o mensageiro… que não teme ameaças como as que foram proferidas, em discurso mais acalorado, na assembleia municipal, 31 de Outubro. Sabe como pode fazer? Mudar, que os factos pesam… e os responsáveis, de verdade, hão-de suportar esse fardo pesado; - o julgamento da História.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
FESTA ESTRANHA
Li, hoje, o programa da próxima Festa da Vinha! Duvidei do que lia… é verdade! Pois os que gritavam contra a festa, os que ralhavam, inconsoláveis, não inscrevem no programa nenhum patrocínio de produtores vinícolas.
Que festa estranha está à porta? Onde andarão perdidos os produtores do famoso vinho de Borba?
O exercício de revisitar as actas da assembleia municipal, quando o P.S. era minoritário, seria altamente pedagógico; Este grupozinho de interesses, clientelas, favores e amiguismos fustigava a maioria governante com tanta impiedade, com tanta intransigência, que pareciam os «polícias da moral»… Terão passado de polícias a malfeitores?
Renegam, enquanto maioria, tudo quanto diziam; fazem, sem pudor, tudo quanto criticavam; são os campeões da incoerência, são vulgares mentirosos, são empedernidos demagogos.
O P.S. perdeu o norte; o grupozinho agarrado à mesa das benesses não tem, nem teve nunca, projecto para Borba; não defende, nem defendeu nunca, valores; só numa coisa são constantes: guardam com mão férrea as carteiras… pois foram as carteiras que os aglutinaram à mesa que os vai desiludindo, porque a julgavam mais abastecida.
Claro, com estratagemas, sob o olhar benévolo do Governo, vão encontrando formas de sustento dos seus apetites cobiçosos; sustentar benesses, presumir, cultivar «narcisismos» podem ser as razões explicativas da desastrosa dívida da Câmara Municipal de Borba. Que o futuro das gerações vindouras fique comprometido por estas razões mesquinhas, eis o que repudiamos, porque, nas próximas duas ou três décadas, todos os borbenses pagarão estes desvarios, estes desmandos, estas irresponsabilidades, que raiam o limite da legalidade.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A Demagogia anda na rua
Agora, com os resultados eleitorais das eleições na região autónoma dos Açores, explode a demagogia sem reservas. Grita aos quatro ventos a maioria absoluta, mas esquece-se de dizer que 53.5% dos eleitores se abstiveram de votar. Quem, na verdade, terá ganhado estas eleições? Que significam Estes arranjos? Cuidado, que gente pouco séria «pode andar na rua» … e, se as coisas se complicarem, não haverá pudor em ampliar a demagogia, em subornar, ainda mais, a comunicação social, e seduzir os grupos económicos para mais benesses, mesmo que os trabalhadores, os pensionistas, e todos os grupos de pobres estalem de fome, o que importa é manipular, mentir, iludir, se tais sórdidas manobras garantirem, outra vez, o poder.
E na nossa autarquia que poderá acontecer? Tudo, sem reservas de legalidade, que o P.S. e a maioria actual perderam, à muito, a dimensão da legalidade, da responsabilidade, da dignidade; quando a dívida da câmara atinge valores inauditos, mais de vinte milhões de euros (4 milhões de contos) e pode atingir 25 milhões (5 milhões de contos) e nada nem ninguém diz nada, que pode acontecer às gerações futuras? Caminhamos, alegremente, para o abismo, pisamos, sem prevenção, os limites da dívida aceitável, mas nada disto aflige a maioria!... Salvo pequeninos arrufos, tudo passa, como se fosse coisa banal! Alguns eleitos, outrora, tão zelosos das finanças locais, esqueceram o que diziam e deixam acolher todo o tipo de espectáculos, sujeitos às sanções se prosseguir este desregramento financeiro.
A frenética ambição de poder, nestas instituições, ultrapassa tudo o que é racional. O exercício do Poder não pode justificar atitudes e comportamentos que afrontam a democracia e os valores morais que a suportam.
Os eleitores merecem respeito, os compromissos são, ou devem ser, para cumprir, sob pena de assistirmos à transgressão de valores e perder toda a credibilidade junto da população que julgava honrados aqueles que pediram a sua confiança para defender o «bem comum». Um ciclo eleitoral aproxima-se; a máquina da propaganda está em movimento, as promessas vêm aí em catadupas, o limite da decência será quebrantado, mas tudo isto ficará sem punição, se nos demitirmos de pedir responsabilidades aos que nos devem governar.
domingo, 5 de outubro de 2008
Os Fantasmas do Poder
Esta desditosa maioria, incoerente, submissa «à voz do dono» prepotente, até à ilegalidade, renega hoje o que, com suprema hipocrisia vociferava, quando oposição. Democracia e transparência, quanto mais longe, melhor; respeito pelos eleitos e liberdade de expressão, nem pensar, que os tiranozinhos mandadores sufocam tudo. Porque motivo têm medo de analisar a situação social? Que os atormentará? O universo de mentira, a falsa megalomania que espalharam, desmorona-se: perante a falência das promessas mentirosas; perante a pantominice das empresas que viriam instalar-se neste concelho; perante a calamitosa dívida que ameaça, se o P.S. cumprir o que anuncia, a própria extinção do concelho, por insolvência; a desastrosa gestão desligada de qualquer outra estratégia que não seja a vaidade do Sr. Presidente da Câmara que não tem nem ideia como há-de rentabilizar o «mar de betão» que mandou semear, com prejuízo para os borbenses.
Aquele autarca temeu, 2007, convocar, como pretendiam os seus «senhores distritais» a assembleia municipal para analisar o estado da igualdade de oportunidades; ele sabe que eu sei que ele sabe porque temeu: apesar de, quando presidia à assembleia aparecer pelo Conselho Nacional de Reabilitação, qual «vulto nevoento», não tinha, nem tem ideia, do panorama social, porque, na mundanal existência, essa «bomba atómica do sec. XXI – não lhe dá nenhum cuidado.
Algumas biografias, se publicadas, revelariam a verdadeira dimensão dos biografados; eis o caso!
Porque será que perseguirá ou tentará intimidar os que o censuram? Porque é tão intolerante à divergência, que reage com descortesia, quando os factos o apavoram? Porque é fraco! E, por isso mesmo, é «insolente» com os que considera «fracos» e «lisonjeiro/adulador» com os que considera «poderosos», porque, ávido de protagonismo/carreirismo, sabe que, comprazendo aos «mandadores» o caminho fica mais aberto.
Os fantasmas do Poder simbolizam os fantasmas pessoais e colectivos e materializam as infinitas ambições dos seus titulares tão distraídos que nem percebem: «é transitória a glória do mundo» …
Quando a roda da fortuna desanda, quando regressam ao lugar onde deveriam ter estado sempre, sofrem «tormentos de perdição»!... Choram, desconsolados, porque não conhecem os seus fantasmas e os malditos são tão atrozes!... Pedem contas; acusam; devolvem a mesquinha realidade deformada por patologias terríveis!...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Sessão Pública com Jerónimo de Sousa
Não ao código do trabalho!
Melhores salários!
Combate à precariedade!
É tempo de Lutar!
É tempo de Mudar!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Trabalhadores em luta, país que Muda
Quem consumiria o produzido? Essa equação divide-os, amedronta-os, mas fazem que esquecem e «furtar suor» quanto mais, melhor…
Quando este partido que se diz «socialista» se alia com o patronato mais reaccionário para, duma vez, destruir os direitos dos trabalhadores, um barãozinho «José Lelo» brame furiosa raiva contra deputadas que votaram, com dignidade, contra este monstro legislativo – o Código do Trabalho; é certo que o barãozinho é pessoa de pouca transparência, mas naquele bramido despeja o ódio aos trabalhadores, sentimento, outrora, afastado dos partidos ditos socialistas.
Agora, 01 de Outubro, celebrando, com audácia, o 38.º aniversário, a CGTP/IN promove uma jornada de luta, salientando-se a greve (justíssima) dos trabalhadores da administração pública.
O fel da direita escondida no P.S. (mas pouco socialista) irrompe com ferocidade, porque o «fundo do tacho» pode acabar, porque a clientela pode ter os dias contados, porque o enriquecimento fácil pode estar moribundo, assanham-se com furor contra os que lutam por pão, por dignidade e por direitos.
Os «cães de guarda» a comunicação social escrava preparam-se, como costume, para lhes escancarar as portas, para lhes amplificar os urros desbragados, para, depois, no silêncio da mesa da corrupção, comer as migalhas dos opulentos.
Mas, mais outra vez, os trabalhadores não se intimidarão, não cederão, não se deixam levar por «cacheiros viajantes» bem mandados, bem recompensados, mas com o ferrete da traição dos companheiros estampado na ponta dos dedos.
Esta greve deverá ser mais um empurrão para derrubar a direita do Poder, para prosseguir o caminho duro, mas glorioso da luta, porque o «capital» agoniza, mas é capaz de qualquer loucura, para perdurar.
Agora é o tempo de preparar o futuro, agora é o tempo de semear a justiça, para poder, depois, colhê-la como fruto maduro, porque o «tempo novo» está a chegar, porque a «aurora da «liberdade plena» vem radiosa… agora é o tempo de coragem, porque, mais uns encontrões e a exploração sofrerá «rude golpe» …
Trabalhadores em luta, país que muda…
Cabe-nos tomar nas nossas mãos a mudança, arvorando, bem alto, a bandeira da luta!... A greve é justa, as razões são milhares, o ataque aos trabalhadores não tem semelhança; a revanche do patronato é fria! Travar esta luta pode ser duro e difícil nesta crise, mas será fecunda, no futuro que haveremos de conquistar…
sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Amiguismo: Autoridade "faz de conta"
A Câmara de Borba precisava de ser «primeira» em qualquer prática, embora reprovável. Pois ganha em levantamento de processos disciplinares, sinal de quebra de autoridade, substituída pelo método «esbirro», isto é pela repressão dos trabalhadores, imitando o patronato mais conservador.
Mas esses processos disciplinares não seguem critérios rigorosos, nem justos; a maior parte tem sido levantada pelo vereador das obras, exemplo notável de incapacidade para ser referência ou dirigir, seja o que for, por inúmeras razões que são mais que conhecidas.
Nos trâmites dos processos disciplinares, existem graves irregularidades/ilegalidades, mas essas «coisinhas» aprende a maioria com o Governo, pois sabe-se que a lei é pouco prezada, salvo quando é preciso reprimir trabalhadores e pobres.
Mas o mais grave, reflexo da parcialidade da maioria, é a completa falta de justiça, pois processos com moldura penal grave têm penas ligeiras (penas suspensas) que jamais serão aplicadas; arguidos em processos que, de acordo com a lei, são sujeitos de penas leves, são condenados a penas pecuniárias elevadas.
Quais são os critérios de aplicação das penas? O compadrio, o clientelismo, o amiguismo, a conotação partidária; quando arguidos são possíveis eleitores da oposição, dureza! Quando são «servidores» da maioria e aplaudem quaisquer desvarios, favorzinhos, penas para «fazer de conta», para «fingir autoridade».
Como sempre, esta maioria é parcial, é promotora do «favorzinho» é injusta, é opressora.
«quem tem ouvidos, que ouça»; «quem tem olhos que veja»! «quem tem entendimento que entenda»!...
E, quando tiver que julgar, julgue com rigor, com isenção, com objectividade; fuja à manipulação, ao preconceito, à propaganda! Pense no futuro, veja quem hipotecou o desenvolvimento do concelho, para satisfazer a sua delirante megalomania.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Distraído ou Irresponsável?
terça-feira, 2 de setembro de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Cidadania e Participação
A postura critica perante o que nos circunda é pilar fundamental para a construção de uma sociedade democrática e livre, atendendo naturalmente, à dimensão social, cultural e económica. O envolvimento dos indivíduos em associações, grupos partidários e outras formas de intervenção são actos de cidadania que devem ser amplos e diferenciados, abarcando aí a vontade e empenho na edificação de novas redes sociais. A consciencialização desses processos participativos é responsabilidade da sociedade civil e particularmente, do poder local, tendo à sua disposição, assim haja vontade e discernimento, um conjunto de instrumentos a aplicar para atingir esse fim, desde orçamentos participativos, fortalecimento e autonomia das dinâmicas associativas a projectos de âmbito comunitário e sócio-cultural.
Em Borba, ao invés tem sido reforçado o estado catatónico, perfilando-se a cada momento a urgência de pensar Borba no seu todo, envolvendo os seus cidadãos na consciente e livre tomada de decisões.
A actual contextualização politico-social assenta em pressupostos de controlo que fazem lembrar outros tempos. Senão vejamos, se juntarmos à subserviência e dependência da rede associativa, a censura e formatação de opiniões e comportamentos da risível e inconsequente comunicação social local, verificamos que o somatório redunda num gravíssimo défice democrático, com laivos de mediocridade intelectual não condizentes de todo com posições detentoras de poder.
Como exemplo deste contexto miserabilista, a intervenção “protectora” da GNR aquando do “buzinão” promovido pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos.
A resposta a um acto legítimo de cidadania em defesa de melhores condições de vida teve como resultado a acção da GNR, consequência de pressões exercidas para esse fim. Mais uma vez a instrumentalização do poder e suas influências desafiaram impunemente a diversidade, pluralidade e liberdade.
Contra este e outros comportamentos abusivos e inaceitáveis cabe-nos assumir o reforço das nossas posições individuais e colectivas, através de informação e esclarecimento. É necessário e urgente actuarmos enquanto cidadãos atentos e conscientes dos nossos direitos e deveres.
O início do fim de qualquer “feudo”, mesmo quando este é mau demais É sempre quando nós quisermos.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Pensem um pouco
Este facto pouco abonatório pode ter significados evidentes: sabe-se que o vereador que substitui o presidente é pouco capaz e que decide, algumas vezes, com pouca lucidez. Será que o presidente temeu deixá-lo com responsabilidades? É provável! E, para esconder essa desconfiança, preferiu esta atitude aparentemente improvisada, mas, na realidade, bem programada para exercer a sua autoridade centralista, pois crê-se que nem na própria sombra confia!... Não digam que não foi um estratagema refinado!...
domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Património Construído que futuro III?
Estranha noite
Estranha noite velada,
Sem estrelas e sem lua.
Em cuja bruma recua
Fantasma de si mesma cada imagem
Jaz em ruínas a paisagem,
A dissolução habita cada linha.
Enorme, lenta e vaga
A noite ferozmente apaga
Tudo quanto eu era e quanto eu tinha
E mais silenciosa do que um lago,
Sobre a agonia desse mundo vago,
A morte dança
E em seu redor tudo recua
Sem força e sem esperança.
Tudo o que era certo se dissolve;
O mar e praia tudo se resolve
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A cara da diferença ou a diferença dos sem cara
A cara das ideias manifesta-se, a força dos argumentos evidencia-se, a honradez do combate político tem expressão em reflexões, análises e propostas que caracterizam a dignidade da democracia, espaço de construção, debate e diferença.
A diferença tem, pois, caras… E esses anónimos, provavelmente – acoitados nos paços do concelho, sob bênçãos reverentes, porque não têm cara!?...
Antes de tudo, porque alguns já mudaram tantas vezes de opiniões (caras) sobre tudo e sobre coisa nenhuma, que nem qualquer mestre oleiro seria capaz de lhes esboçar as inúmeras caras que deveriam mostrar, se tivessem carácter…
Suposta a impossibilidade de mostrarem tantas caras, escondem-se no anonimato, vomitam frustrações no insulto, na grosseria, na ignorância, que, se algo os interessa, não é a cultura… o que, de verdade, lhes aguça o interesse, é a carteira!...
Haja clareza: Não respondo nem sustento polémicas com anónimos descerebrados e descarados:
Descerebrados, porque, recusando a argúcia, optam pela arruaça. Descarados, porque escondendo a cara, libertam as vilezas de carácter que os atormentam.
Há um facto que me surpreende, neste pântano de descarados: o insigne presidente da câmara persegue, com desmesurada senha/fúria um autor que, neste blog, lhe terá dirigido palavras que julgou ofensivas; sabe-se que é assíduo leitor do blog; não corará de vergonha perante o cortejo de grosserias dos anónimos sem cara? A cordialidade não é um dos seus mais frequentes atributos, mas, perante tanta incontinência verbal, não se interroga?
Esta é a diferença: As caras batem-se pela diferença. Os sem cara, não sabendo o que seja a diferença, guardam o poder, «cofre forte» das suas queridas carteiras.
…Uma outra diferença significativa: para, segundo me dizem, participar no blog do P.S. exige-se controlo, através de registo. Neste blog – espaço de cultura da diferença – mesmo os sem cara, vociferam todo o ressentimento e alguns pesadíssimos sentimentos de insegurança, tantas vezes já mudaram… Que os motiva a esta diarreia verbal? O pavor que ninguém os respeite, os credibilize, os tome por gente honrada.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Eleitos – Dignidade, direitos e deveres.
Quando, 1997, o P.S. tinha maioria na assembleia de Borba, em resultado da transigência do PSD, os seus eleitos exaltavam a assembleia municipal, proferindo louvores à democracia e censurando o que diziam ser a escassa importância que a CDU – maioritária na câmara municipal – atribuía ao órgão deliberativo.
Não tinham razão, porque, como sempre, mentiam desaforadamente; pode ser que alguma vez houvesse atraso no envio dos documentos, mas, quando tal sucedesse, vociferavam e bramiam… Assistir-lhes-ia alguma razão, se essa coerência de princípios se sustentasse, logo que alcançaram a maioria nos órgãos [executivo (câmara)] e [deliberativo (assembleia municipal)] Que têm feito? 1. manipulado as actas que não reportam, na verdade, o que acontece nas reuniões da assembleia, mas o que a maioria gostaria que acontecesse; 2. a presidência da assembleia é exercida com suma incompetência e «laivos de tirania», muito próximos da ANP, do marcelismo; 3. sonegam aos eleitos da oposição documentos, de facultação obrigatória, ao abrigo da lei; 4. não respeitam os eleitores, pois quem despreza os eleitos da oposição, despreza aqueles que os elegeram; despreza o próprio órgão deliberativo, faltando, nesse caso, ao devido respeito a si mesmos; 5. desvalorizam o trabalho alheio e reconhecem a mediocridade e seguidismo da sua actividade. Mas essa prática diz-lhes respeito e os eleitores que julguem, oportunamente, aqueles que «mentindo» parecem afogar-se em democracia, mas na actividade concreta assimilam melhor o tempo da «outra senhora» que o tempo da democracia.
Comportamentos prepotentes, procedimentos antidemocráticos, coagiram, por duas vezes, os eleitos da CDU a abandonar reuniões: 1. 23 de Fevereiro de 2007; 2. 28 de Junho de 2008: estando em apreciação o plano de pormenor da Zona da Cerca, o documento não nos foi remetido.
Em conformidade com as mais elementares normas da democracia, requeremos a alteração da ordem de trabalhos, de modo que, analisado o documento, pudéssemos votar em consciência.
Recusada, pela «tirania da maioria» a alteração, restou-nos, por fidelidade a princípios, abandonar a reunião, reservando-nos o direito de tomar as medidas adequadas à reposição da legalidade e democraticidade da assembleia municipal.
Posteriormente, recebemos um «documento caricato» sobre futuros planos de pormenor: julga o ilustre presidente da câmara poder desprezar os eleitos? Julga poder violar, impunemente, a legislação aplicável? Desengane-se, porque os eleitos da CDU não prescindem, em nenhuma oportunidade, dos seus direitos, nem da confiança dos seus eleitores.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Que triste Mulher
01 de Julho
Que triste mulher
Que triste a tua vida
Parada, sozinha, magoada
Que triste onde o teu trabalho parou,
Onde a tua vontade e luta
Estancou!
Que parca homenagem,
Que rude envolvente
O teu túmulo a céu aberto!
Que fazes aí triste mulher?
Foge, e esconde-te do tributo
Que nunca foi...
find&you
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Os pecados mortais do P.S:
Estão, resumidamente, retratados o primeiro-ministro e o seu governo.
Se percorrermos os órgãos regionais sob tutela governamental, ouviremos mandaretes «tiranozinhos» amplificar, com prosápia, a «voz do dono», porque, exibindo prepotência, receberão, mais depressa, as benesses que anseiam!...
E nas autarquias locais? Cá pelo burgo está encontrado o campeão de todos os pecados! O Sr. Presidente da Câmara: incapaz de ouvir qualquer crítica; insolente com os fracos e subserviente com os poderosos; deselegante com qualquer cidadão que lhe recorde promessas; que ira mostra, quando nos órgãos competentes é criticado! Como é deselegante, quando as evidências do desastre que causa a Borba não lhe permitem fugir… como brande, com desmesurada impertinência os processos disciplinares contra alguns trabalhadores! E com que insolência persegue trabalhadores! Não, não digam que não aprendeu bem a lição com os seus ídolos! Como segue a doutrina da «mentira» para que venham, com urgência, os louvores e benesses!...
Pecador empedernido, ou aprendiz de «tirania»?!...
segunda-feira, 30 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Delírio, Demagogia e Demissão
Deliram, quando imaginam megalomanias que lhes fazem ficcionar este concelho, como se fosse uma metrópole imensa.
Segregam demagogia, quando perdem a dimensão ética, especialmente no que diz respeito à dívida (20 milhões de euros) já que comprometem o futuro de duas gerações para satisfazer o seu narcisismo.
Já se terão interrogado (não creio) sobre a utilidade dos "elefantes" que erguem? Terão, alguma vez, definido projectos sustentáveis para tanto betão?
Demitem-se: de reflectir (por incapacidade intelectual) sobre a crise social; que sabem sobre a redução de habitantes em Borba? Preocupa-os o crescimento da pobreza no concelho? Que fazem ou fizeram para aliviar o desemprego? Onde estão as empresas sonhadas? E, quanto ao betão, têm estimados os custos da manutenção desses equipamentos, alguns supérfluos?
Pensar faz «dor de cabeça» à maioria! Provoca-lhe indigestões, sendo incómodo. Preferem imaginar uma grande cidade! E, delirando, não os alucinará o sonho de um aeroporto? Quem sabe se o próximo panfleto eleitoral não incluirá tão arrojada imaginação? Por acaso não terão ainda gozado «merecido descanso» na pousada do Convento das Servas? Reina na maioria «grande confusão» entre o delírio das promessas para não cumprir, uma espécie de gigantismo urbano e a inqualificável indiferença perante os verdadeiros problemas deste concelho...
Para onde vai Borba?
A verdadeira razão é a «pobreza intelectual» da maioria que arrasta ao precipício esta autarquia.
A desmesurada ambição de «fazer História» revelada, de forma ostensiva, pelo Sr. Presidente pode ter duas consequências:
se, por «milagres» operados pela intransparência do P. S. tudo fosse feito, teríamos «História do betão» e lá caberia, por mérito próprio, o Sr. Presidente.
Mas, se, ao contrário, a legalidade for realmente posta em execução, pode acontecer que a História seja outra, substantivamente diferente:
a dívida tornará «inviável» o concelho; e, sendo verdade, o que propõem alguns dirigentes do P. S, podem ser extintos os concelhos economicamente insustentáveis, 2013; sendo assim, a actual maioria com destaque para o Sr. Presidente pode, por imprudência, por imprevidência, ser «coveiro do Concelho de Borba».
Eis outro modo de concretizar a desmesurada ambição: «fazer História»! Desta forma, História negativa...
Claro que o pessimismo é a expressão da realidade, claro que Borba empobrece, claro que Borba perde, com inédita despreocupação, emprego e população, mas que é isto, em comparação com o «betão»? A pobreza cultural associada ao «bacoquismo» são a concretização dum projecto delirante, sonhado de carteira em riste, concebido, imaginando Borba como metrópole ficcionada, sob perniciosa influência de qualquer filme americano, que fará «entrar em êxtase» o personagem dominante desta maioria que foge à realidade e se refugia em imaginadas invasões de «turistas», provavelmente extra terrestres vindos da fantasia! Triste destino terá Borba, se uma réstia de sabedoria não «alumiar» estes dirigentes, por enquanto, deste concelho «terra que encanta» mas que se «des/encanta», com tanta alucinação plasmada em «betão»!...
Sem reverência às alucinações, toleram-se, se esses delírios não repercutirem no desenvolvimento democrático da autarquia; mas, se como tem acontecido, estas opções erráticas forem acompanhadas de perseguição e intolerância, o erro é condenável.
Espera-se que estas críticas sejam aceites, pois a «liberdade de expressão» perturba e a razão ofusca-se, desvanecendo-se a dimensão democrática do Poder.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
As Portas que Abril abriu
«Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
(...)
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempo do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.
(...)
Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
(...)
Foi esta força viril
de antes de quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril
fez Portugal renascer.
E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.»
in SANTOS, Ary dos.- As Portas que Abril Abriu. Lisboa, 1975.
Intervenção Eleitos CDU - Sessão Comemorativa 25 de Abril -
Exmº. Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Ilustres Deputados
Insigne Presidente e Vereadores da Câmara Municipal
Estimados participantes
Celebrar o 34.º aniversário da Revolução de Abril, na actual conjuntura, adquire significado profundo:
Abril e os seus ideais resistem, no coração do povo português, apesar dos mais ferozes ataques desferidos às conquistas da Revolução; mais de 30 anos de embustes, mentiras, traições execráveis, a crise global que fustiga este país é, justamente, o produto mais acabado: da contra-revolução, da negação de valores, do amparo à corrupção e aos mais escandalosos enriquecimentos, salientando que, enquanto cresce a pobreza, enquanto a exclusão ganha terreno, com o cortejo de injustiças, as 500 maiores empresas disparam o crescimento astronómico, preparando, cuidadosamente, novas obras faraónicas, agigantando as assimetrias litoral/interior, para mais e melhores benefícios dos mesmos interesses.
Celebrar Abril é acto de fortaleza! Repudiemos um certo clima de saudosismo e ausência, associado ao conformismo, ligado à indiferença, promovido para adormecer memórias cuja permanência acusa os sórdidos manipuladores da democracia que toleram, reduzida à expressão mais simples, ao «votozinho» cativo e comprado, com aparência de liberdadezinha!
Sem entusiasmo, sem zelo, sem alma, seguem e estimulam rotinas, - com programas indignos da festa da Liberdade, mas dignos da «apagada, austera e vil tristeza»que define os adoradores do cifrão - folclores, e certas vaidades, crendo que tudo gira na sua órbita.
O contexto de crise que atormenta Portugal é responsabilidade do «centrão» que, com alternância, mas sem alternativa, tem des/governado, nos últimos 33 anos, querendo, logo que tomam o Poder, apagar a memória das mal-feitorias praticadas, antes de ser arredado pelo concorrente que, tão inútil e vazio como os reciclados poderosos, que, através de promessas e malabarismos, acederam, por simples troca, às cadeiras do Poder e, por consequência, à mesa do orçamento e à fonte dos «tachos para compadres» que os caracteriza, mudando os rostos, mas fazendo pior uns que outros.
Une-os: o ódio aos trabalhadores; a intolerância à democracia plena; à injustiça social; o ajuste de contas com as conquistas de Abril.
Para fingir diferenças: brincam aos conflitos; disputam a manipulação da comunicação social; procuram as «boas graças» dos detentores do poder económico: seja os burocratas de Bruxelas, seja os promotores do militarismo agressivo de ANATO, seja o que aparecer, pedindo, em troca, «fotozinhas» para simular importância, para consumo interno, pois claro, porque sabem que os «grandes» os desprezam, por mérito próprio, já que a subserviência os faz credores de pouco respeito.
O recente espectáculo da aprovação do Tratado dito, por delirante vaidade, «Tratado de Lisboa» fez salientar a dimensão mesquinha destes dirigentes que, inchados de prosápia, revelaram um provincianismo confrangedor.
Tanto pavor os assaltou do veredicto do povo, que, mentindo outra vez, recusaram referendar o tratado, agradando, desta maneira, aos seus mandadores, os verdadeiros «donos da Europa» que lhes dispensam pequenos favorzinhos que os fazem parecer «criancinhas ufanas» com o mimozinho dos «verdugos do povo trabalhador e dos milhões de pobres, marginalizados e excluídos desta «Europa do capital».
Os adversários da Revolução quiseram fazer crer que «Abril é de todos»... desiludam-se que não merecem qualquer crédito aqueles que, por actos, palavras e obras, foram sempre protagonistas: na destruição das conquistas de Abril; das revisões conservadoras da Constituição; das privatizações, cedendo aos grandes grupos económicos as alavancas do desenvolvimento da Pátria, conduzindo à mais dura crise económica; da destruição do Estado Social: privatização programada, ao longo de mais de 30 anos da saúde: redução, ao mínimo, da formação de médicos e outros técnicos superiores qualificados; subfinanciamento sistemático do Serviço Nacional de Saúde; encerramento de serviços e unidades, com particular implicação nas regiões interiores, cujos índices de desenvolvimento e características sociais reclamavam políticas de saúde humanizadas; recordemos, com desprazer para os perjuros da revolução, as violações dos Direitos Humanos – violação do Direito à Vida – por morte de dezenas de pacientes, por iniludível responsabilidade dos partidos alternantes no des/governo.
Inovação da Revolução de Abril, as políticas sociais não poderiam furtar-se à fúria neoliberal: as recentes alterações no regime de pensões são a expressão representativa deste centrão associal; como é possível imaginar mudanças que reduzam as pensões, quando a inflação é incontrolável? Será que esta clique dirigente «sonha» o paraíso» da «alcofa e bordão de mendigo» para milhões de portugueses? Será este o legado que imaginam para as gerações futuras?
«Democracia» é a palavra que bradam mais vezes! Como a tratam? Referendaram os tratados europeus? Salvaguardam a liberdade de expressão? Asseguram a liberdade de manifestação? Terá sido «incompetência» a intromissão das forças policiais em sindicatos e escolas? E a recente lei – derrotada - para, por engenharias administrativas, assaltar as autarquias locais? E a revisão das leis laborais? E a exclusão das pessoas com deficiência? E a degradação das pequenas e médias empresas? Seria difícil enumerar as mal-feitorias impostas aos portugueses, durante 33 anos. Portugal tem sido des/governado por partidos bem identificados, cuja obstinação, instalados nas cadeiras do Poder, é apagar a lembrança dos sofrimentos infligidos aos grupos mais desfavorecidos de portugueses. O crescimento da pobreza, (quantas vezes envergonhada) do desemprego, do insucesso escolar, da marginalização, da toxicodependência, da desigualdade de oportunidades e outros flagelos repetidamente divulgados pela comunicação social, todos os dias, embora por mera questão de «negócio de audiência», são o mais claro libelo acusador destes 33 anos de poder do centrão, realçando-se os últimos anos de des/governo do P. S. Que excedeu todas as políticas de direita. Retornaram: o autoritarismo; a perseguição aos opositores; os favores, as benesses para clientes, compadres e amigos atingiram níveis jamais conhecidos, parecendo, algumas vezes, retrotrair-nos aos indesejáveis tempos do «estado novo». Estes comportamentos não se circunscrevem ao Governo, porque por estas terras assistimos, à provinciana dimensão, a comportamentos e práticas semelhantes, por mais retóricas democráticas que sejam proclamadas!... Como denunciámos, nas pretéritas comemorações do 25 de Abril, reconhecendo a legitimidade dos órgãos eleitos, houve reprováveis práticas, no limiar da democracia, que precederam as mudanças autárquicas. A transparência de processos/procedimentos não é apanágio desta maioria; rejeitámos e rejeitaremos, por coerência, tudo o que seja «diáfana democracia», tudo o que não revista mediana claridade; e a catastrófica situação financeira da Câmara Municipal exige (e reclamamos) «transparência luminosa»...
A conjuntura de desencanto e crise é tema dominante, porque os sinais de desastre afloram, embora sejam difusos, porque são escondidos dos portugueses, através de pertinaz manipulação da comunicação social, mediocrizada, propensa à lamechice, inclinada ao «choradinho» como receitas infalíveis para hipnotizar o povo; o desastre recomenda, para esquecer, doses maciças de soporíferos programas televisivos que, quanto piores, melhor adormecerão desprevenidos, prolongando, por artifício, a ilusão da «única alternativa». Desiludam-se, porque os portugueses, durante o último ano, em multidudinárias manifestações, afirmaram «rejeitar esta governação, porque sabem que outras alternativa é possível e, sobretudo, necessária. Comemorar Abril é património dos milhares de homens e mulheres que, na rua, souberam gritar, com insistência, «mentirosos»! Os ideais de Abril, as esperanças de Maio, irromperam, resistiram, fizeram-se «força» e anunciam o alvorecer da imperativa mudança! Cantados por poetas, amados por seres libertos, os ideais de Abril frutificam, da noite dos tempos, em rubros cravos, no coração do povo!... Cabe, neste passo, saudar os gloriosos capitães de Abril. Igualmente, é justo recordar, com afecto, aqueles homens e mulheres que pagaram com a vida o alto preço da nossa querida liberdade. O vosso singular sacrifício evoca a nossa determinação e resistência para transformar em realidade madura esse vosso e nosso tão amado sonho: construir a sociedade livre da exploração, igual, justa, fraterna, humanista, a sociedade socialista!...
terça-feira, 15 de abril de 2008
Liberdade de Expressão
Conquista inmediata, produto genuíno de Abril, a liberdade de comunicação teve, desde logo, numerosos detractores: uns manifestos, outros ocultos, abominando-a, quando os seus privilégios e interesses fossem tocados.
Esta pecha, este pecado de liberdade de expressão foi contaminando esta desditosa democracia mal amada, logo à nascença por alguns que, tempo depois, adulavam a liberdade de expressão, quando, através da mais ignóbil infâmia, preparavam o caminho da contra-revolução, do ajuste de contas com as conquistas de Abril, da supressão dos direitos dos trabalhadores, com a porta franca aos interesses dos seus valedores, os grandes senhores do passado, «vestidinhos» agora de democratas.
30 anos de afronta à liberdade de expressão, 30 anos de nova censura: agora já não há lápis vermelho! Agora há chorudos cheques, desmesurados favores, faustas benesses. Quando o mensageiro é honrado, quando não se deixa corromper por estes novos instrumentos de censura, mata-se, se não resistir!
Tecem-se estas judiciosas considerações a respeito do blogue da CDU – Coligação Democrática Unitária – Borba.
O blogue incomoda muita gente! Porque será?! Que se passa, que desnorteia poderes e interesses? Algo deverá passar-se, porque, por um lado, incontinentes verbais, procuram introduzir a «grosseria», a descortesia; por outro, procuram, com subtileza, perseguir, silenciando, se possível, o blogue.
Silenciar a liberdade, por agora, há-de ser difícil, apesar do empenho que os move para retornar à censura.
Perseguir! Tudo farão, mas a derrota é certa.
«Não há machado que corte a raiz ao pensamento»
Liberdade de opinião, plena; obscenidade, grosseria, descortesia, serão rejeitadas, com decisão!
Para a CDU a política é «nobre», faz-se com pedagogia. Para outros a política é «arte de interesses», valendo tudo para cercear a diferença.
Sigam o seu degenerado caminho, que nós seguiremos o recto caminho do «trabalho, honestidade e competência»! são opções...
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Almoço comemorativo do 34.º aniversário do 25 de Abril
O almoço terá lugar no restaurante «O Arado».
O preço será 10€ por pessoa.
Inscrições, abertas a militantes, simpatizantes e democratas, devem ser efectivadas, até ao dia 23 de Abril, através dos contactos: cduborba@gmail.com; telem. 966014158.
quinta-feira, 27 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
O Fascismo Começa Assim
Com engenheiros de aviário, com outras corruptelas ocultas, logo os sindicatos foram erigidos inimigos, logo a fúria persecutória dos trabalhadores da administração pública foi desatada, logo os favorezinhos aos grupos poderosos surgiram no afã de privatizar a saúde, logo a cruzada contra os serviços públicos emergiu no discurso retrógrado e na prática, logo a inclusão social das pessoas com deficiência foi enterrada embrulhada em papéis burocráticos, planozinhos delirantes e fantasiosos que faltavam à verdade.
Quando o descontentamento popular se manifestou, aparece, no esplendor anti-democrático, o 1.º ministro, bem acompanhado por ministros e secretários de estado, peças da máquina pouco democrática que confunde o partido com o estado; quem criticar, rua! Quem se manifestar, é subversivo! Quem denunciar é sabe-se lá o quê! Fui-me lembrando tempos que julgava definitivamente banidos, a ditadura, mas que voltam, agora, enrolados em retórica.
Diálogo, nada disso! A propaganda é melhor! Transparência, longe, corrupção é muito melhor! Mudem-se, já, códigos, ataquem-se todos os direitos dos trabalhadores, que os patrões são gratos, e os lugares para os rapazinhos aparecerão, por magia.
A polícia vigia sindicatos; os serviços secretos que farão? E, quando milhares de trabalhadores – incluindo milhares de professores – gritam a justa indignação, delirante, colérico, desnorteado, aparece o ministro dos assuntos parlamentares – dizem que o verdadeiro proto fascista que manda no Governo – com uma alucinada verborreia.
O fascismo começa assim! Intimidar para reprimir, prática proto fascista; mentir, prática proto fascista; manipulação e censura encapotada da comunicação social, prática proto fascista.
Não há-de a direita louvar o Governo, se faz a sua política! Não há-de a direita jubilar, se o ajuste de contas com a revolução de Abril caminha a passos largos! Por mais que o P.S. vocifere «democracia» são luminosos os traços proto fascistas do Governo do Eng. – mas pouco – Sócrates. Ah! Julgavam que era apenas o Governo que sofria de proto fascismo! Enganaram-se: não sabem que a Câmara sob a ilúcida orientação do Sr. Presidente utiliza as mesmas práticas! Persegue trabalhadores, numa alucinante proliferação de processos disciplinares; faz tudo quanto pode para impedir os trabalhadores de exercer o direito à indignação; quando todas as câmaras do distrito são solidárias com os seus funcionários, Borba proíbe, aprendendo a lição dos mestres proto fascistas que inspiram a maioria!
segunda-feira, 10 de março de 2008
87º Aniversário do PCP
Reafirmar os valores e os princípios do PCP, recordar a história da luta dos comunistas e estimular combates que defendam as mulheres, os trabalhadores, os jovens, os pobres, os idosos e os deficientes, na construção de uma sociedade mais justa, rumo ao socialismo.
terça-feira, 4 de março de 2008
Pimbalhadas e Pateguismo
– Santiago de Rio de Moinhos (21/23/03/2008) – fiquei estarrecido!
O programa é a fotografia mais fiel da maioria que (des)governa o município.
A mediocridade do programa é a mediocridade dos eleitos da maioria; numa manifestação de «bacoquismo» enganam a freguesia, porque um acontecimento que poderia promover o queijo de Rio de Moinhos, é utilizado para promover bairrismos medievais, incompatíveis com a globalização que, quais tolos, aplaudem, sem imaginar as consequências; certamente que o negócio dos vendedores não justifica tão pobre empreendimento, à medida da pobreza dos projectos dos que, enchendo os pasquins que manipulam de desenvolvimento, nem sabem o que isso seja, mas, mais desastroso, nada fazem, consistente, para o promover.
Quando inscrevem, tão ufanos quanto tolos, os grupozinhos de dança que emitam as pimbalhadas estrangeiras de péssimo gosto, que pensam que promovem? Claro que não lhes interessam os grupozinhos, mas, calculando o efeito da vaidade, atraem os familiares deslumbrados, não com o significado cultural, mas com o exibicionismo «patego», expressão da realidade de fraco conhecimento.
Isto será apenas pimbalhada/pateguismo, ou prática calculada de manipulação dos comportamentos mais básicos? Se a opção por manipular calculadamente for, como creio, estratagema, descemos a tácticas oriundas do fascismo, aliás, tão do gosto do P.S., no deslumbramento por segurar, a qualquer preço, o poder, tácticas que seduzem a maioria, ao menos o Presidente da Câmara, porque os restantes vereadores são meros feitores, sem ideias, mas obedientes, porque o «pãozinho» está difícil e qualquer diferença de opinião pode conduzir ao futuro desemprego, porque opta-se por subserviência como critério de selecção.
Projectos culturais, no verdadeiro significado do conceito, em Borba, são miragem; alienar, alienar, está na ordem do dia, porque rende, isto é, pensam, garante poder, com o cortejo de benefícios e interesses que lhe estão associados; não foi essa a génese deste grupo que, utilizando estratagemas eticamente insustentáveis, se organizou? Enquanto a manipulação der rendimento, têm o caminho aplanado, porque sabem, como mestres, usar a fuga à verdade. A Feira do Queijo, com estes propósitos, neste figurino, não garante «desenvolvimento», mas, acreditam piamente, pode garantir mais alguns anos de Poder... Rio de Moinhos merecia mais!... O concelho precisa muito mais que «festinhas deprimentes»!
PCP - 87 anos de Luta Heróica
Resistentes, mártires, homens, mulheres e jovens que combatem a ferocidade da exploração, subitamente regressada com mais voracidade e violência que nunca. 50000 vozes gritaram, nas ruas de Lisboa, 01 de Março de 2008 que são militantes do PCP, que querem ser livres, que recusam que os opressores de sempre venham dar-nos lições ou regras; onde está a legitimidade dos que tudo fazem para manter as benesses à custa da democracia? Porque apregoam a transparência e praticam a corrupção na sua casa? Porque pretendem impor-nos ética, quando cultivam, internamente, a intriga, a hipocrisia, a deslealdade? O PCP não tem nada que aprender com os exploradores; não precisam lições os que sempre defenderam as causas dos pobres, dos marginalizados, dos verdadeiros produtores da riqueza.
Já agora, não queiram impor-nos a mudança, que nem sabem o que seria, mas sabem que desejam que este PCP deixasse de ser «partido Comunista» e se acomodasse, renegando os seus atributos distintivos, primeiro, e, depois, desaparecesse para gáudio dos exploradores que teriam mais aplanado o caminho da exploração.
Seria, certamente, diferente a democracia portuguesa, se aprendessem e, sobretudo, se praticassem a democracia vivida no PCP. Afirmar a vitalidade do PCP, hoje, equipara-se a rejeitar o modelo baseado na rapina, na exploração, na opressão dos povos, na guerra, absurdamente conduzida em nome da «paz», ocultando os propósitos de esbulhar e dominar as riquezas, à escala planetária. Nunca na História se produziu tanta riqueza! Jamais houve tanta fome; a explicação reside no refinamento da exploração; por isso, o ódio ao PCP, votado ao ostracismo, porque é impossível silenciar a permanente militância de milhares que, sem desfalecimento, agitam a bandeira da luta, acalentam o ideal de construir uma sociedade livre da exploração, a sociedade sem classes!...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Onde está a política cultural estruturante?
Consideramos a cultura e a cidadania como eixos determinantes do desenvolvimento integrado dos indivíduos e da comunidade e, nesse sentido, como pilares de políticas públicas (fundamentais) ao serviço dos cidadãos.
Não é necessário fazer uma análise exaustiva da realidade cultural do concelho, para concluirmos que também neste âmbito a actuação do executivo PS é uma ENORME falácia.
É confrangedora e inaceitável a ausência de uma politica cultural estruturante, que assuma o desenvolvimento e fruição de práticas culturais, envolvendo o movimento associativo, o mecenato e os cidadãos.
Não existem quaisquer acções fruidoras de dinâmicas culturais e artísticas, que envolvam os cidadãos no desenvolvimento de novas competências. Não existem espaços de crescimento individual e colectivo, que permitam novas aprendizagens a partir de novos objectos, novas vivências, que sejam realmente participados e interiorizados. Não existem processos de valorização e preservação das especificidades locais, mediante o desenvolvimento de planos transversais que abarquem a área educativa, social e cultural.
O que existe são acções descontínuas e mal estruturadas alancadas em espaços e modelos estereotipados, nas quais se utilizam metodologias de gestão cultural, sem qualquer envolvimento por parte da população quer na sua construção, quer na sua apropriação. É necessário sensibilidade, arrojo e inteligência para a construção de novos modelos, novas práticas que tenham por base a promoção dos saberes, a nossa identidade, o nosso património, as nossas pessoas.
De forma a agrupar as nossas preocupações nesta área sistematizámos breves questões, a partir das quais todos nós devemos reflectir, e daí retirar conclusões, honestamente.
Onde está a politica cultural estruturante?
Onde está a promoção e fruição de práticas culturais e artísticas?
Onde estão as medidas de dinamização e responsabilização do movimento associativo?
Onde estão os espaços comunitários de partilha, construção e tomada de consciência?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
87.º Aniversário do PCP
A Comissão Concelhia de Borba do Partido Comunista Português promove, 09 de Março de 2008, no Centro de Trabalho, o tradicional almoço para comemorar o 87.º aniversário do Partido.
Convidamos todos os militantes, simpatizantes e activistas a participar neste acto cívico.
Haverá intervenções alusivas à efeméride.
Por necessidade de organização, os interessados deverão inscrever-se: endereço: cduborba@gmail.com; ou telem. 966817926, até o dia 05 de Março de 2008.
Participar é afirmar a luta constante pela sociedade livre da exploração do Homem pelo Homem...
Marcha – Liberdade e Democracia
Se está preocupado com a situação do País e quer um futuro de liberdade,democracia e progresso social
Então, junte-se a nós no próximo dia 1 de Março às 14:30 no Príncipe Real, eparticipe na marcha pela Liberdade e pela Democracia.
_A Marcha é promovida pelo PCP - Partido Comunista Português. Os militantes e activistas de Borba que queiram participar, utilizem o transporte que está disponível, 01 de Março, 10.h 15m, junto à câmara municipal. Para organizarmos as deslocações contactar: cduborba@gmail.com; telem. 966817926, até quarta-feira, 27 de Fevereiro.
(Por favor contacte, se quiser dar mais força à liberdade)
O Governo PS é uma Fraude!
Cultiva um autoritarismo narcisista, delira com comportamentos antidemocráticos, perde a mais elementar noção de regras cívicas.
E contagia o partido, descaracterizado, submisso, acéfalo, perdendo a capacidade de avaliar as consequências futuras deste desastre.
«coveiro de Portugal»? eis um epíteto apropriado para este 1.º Ministro fraudulento. Não argumentem com a maioria absoluta, porque a consumação da fraude plasma-se no claríssimo incumprimento das promessas eleitorais; parece que tudo o que foi prometido estava programado como «mentira calculada», se avaliarmos o procedimento deste desastroso governo.
Mas a economia cresceu!? Perguntem aos pensionistas, aos trabalhadores, às donas de casa, aos professores, aos utentes da saúde, aos educandos com deficiência - condenados por este governo hipócrita à exclusão - resumindo aos portugueses... talvez o 1.º Ministro se alegre com os grandes banqueiros, com as 500 maiores empresas, já que só esses terão sentido o crescimento...
Que fraude monumental, este Governo! Isto não serão os traços fascizantes residuais ao P.S.? e que dizer da corrupção? E que dizer da perseguição aos sindicalistas? E que dizer da exclusão programada das pessoas com deficiência? Pois estes são factos escondidos, uma vez que, todos os dias, nos entra em casa um personagem delirante, autoritário, manipulador, «mentiroso», que responde – ou talvez não – por Sócrates... Na vertigem do delírio, do embuste, da falsidade, poderá ter esquecido o nome... e gostará mais de ser chamado: «amigo do capital»... parece que, por estas terras em empobrecimento o «amigo do capital» causou furor!... que tristeza! Mas houve uns «rapazinhos» pegados aos «tachos» que, quais«pategos», ficaram inchadíssimos, fotografados ao lado de tão sinistro personagem... – «Eu não sei porque razão, \ certos homens, a meu ver; \ quanto mais pequenos são, \ maiores querem parecer» - pois são estes os mandadorzinhos cá do burgo!... onde iremos com estes «pobres pategos»?
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Tiques fascizantes deste simulacro de socialismo!...
Agora foi condenado a 75 dias de prisão – remível a multa – o Camarada João Serpa. Que a justiça é independente! Nem as crianças acreditam: quem esqueceu a tentativa de interferir nos sindicatos? Quem desconhece as numerosas formas encapotadas de manipulação governamental do aparelho judiciário? E que garantias há de formação cívico-democrática dos agentes judiciais? Tudo parece nebuloso, os cidadãos desconfiam, com razão, dum Poder cujas permanentes polémicas na comunicação social o tornam demasiado frágil e suspeito?
E a fúria anti-sindical do 1.º Ministro? E a prepotência da Srª Ministra da Educação - verdadeira «peste da educação» - no ódio aos professores? E a incontida obsessão por processos disciplinares persecutórios da Câmara Municipal de Borba?
Eis, resumidamente, os inocultáveis tiques fascizantes deste simulacro de socialismo!...
Abram-se os entendimentos! Esclareçam-se ideias, mas afaste-se do Poder este «fingimento» de socialismo, este «ludíbrio de dita esquerda».
A dignidade da Pátria recomenda!
Os direitos dos trabalhadores exigem!
Os pobres e desfavorecidos gritam a vozes!
Façamos o que deve ser feito! Construa-se a mudança!...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O "Parecer" do Capital
Nada nos move contra o supermercado, mas veja-se como procedeu o IPPAR ao permitir esta construção, ao mesmo tempo que cria todas as dificuldades a pequenas obras particulares, como telhados, muros etc. Como sempre este governo oprime os pobres e favorece os ricos. Amigo do grande capital.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Que importuna visita, que molesta companhia!
Que benefícios para os futuros utentes? Baixará o valor das comparticipações pedidas, orçando 800 euros? Passará o novo Lar a ser acessível aos idosos pobres?
O 1.º Ministro visita o Alentejo em mais uma «missão de propaganda/demagogia», inundará o discurso de mentirosas promessas que serão ouvidas, como «doce música» pelos compadres e amigos, propensos, como sempre, a favorecer os interesses dos grandes grupos económicos, enquanto mentem àqueles que, iludidos, os elegeram.
O Sr. Presidente da Câmara acalentará a falsa esperança que lhe ajudarão a pagar a astronómica dívida? (20 milhões de euros) ou, rendido aos encantos da política de direita do Governo, esperará obter, clandestinamente, promessas (sem credibilidade vindas de quem mente) de violar a Lei das Finanças Locais e prosseguir a ruinosa gestão que hipotecará o futuro de duas gerações de borbenses?
Quando este Governo é o mais duro inimigo dos grupos desfavorecidos: praticando uma política anti-social, destruindo o Serviço Nacional de Saúde, preparando para o futuro o retorno à mendicidade das novas gerações vítimas de pensões cada dia mais baixas, quando este Governo destrói o estado e ataca, com fúria louca, os trabalhadores da administração pública, quando este Governo condena à exclusão as pessoas com deficiência, negando-lhes, agora, a escola inclusiva, que significa esta visita apressada? Propaganda, demagogia, falsas promessas, manipulação do Estado ao serviço do P.S., compadres, clientes e apaniguados. Qual avezinha, qual menino mentiroso, receando o castigo da mentira, recebe a maioria conforto dos seus mentores: no autoritarismo, na política de direita, no favor aos compadres, nesta desastrosa política tão antidemocrática, que teme o referendo ao Tratado Europeu e tem pavor à democracia nas autarquias, não vá a oposição desvendar as negociatas! Que importuna visita, que molesta companhia!