quinta-feira, 27 de março de 2008

Comemoração do Dia Mundial do Teatro em Borba



Encenações Imaginárias

segunda-feira, 17 de março de 2008

O Fascismo Começa Assim

Obtida a maioria absoluta, para desgraça dos portugueses, o P.S. deslumbrado deu livre curso aos tiques autoritários escondidos, renegando todas as promessas feitas, antes desse funesto resultado.
Com engenheiros de aviário, com outras corruptelas ocultas, logo os sindicatos foram erigidos inimigos, logo a fúria persecutória dos trabalhadores da administração pública foi desatada, logo os favorezinhos aos grupos poderosos surgiram no afã de privatizar a saúde, logo a cruzada contra os serviços públicos emergiu no discurso retrógrado e na prática, logo a inclusão social das pessoas com deficiência foi enterrada embrulhada em papéis burocráticos, planozinhos delirantes e fantasiosos que faltavam à verdade.
Quando o descontentamento popular se manifestou, aparece, no esplendor anti-democrático, o 1.º ministro, bem acompanhado por ministros e secretários de estado, peças da máquina pouco democrática que confunde o partido com o estado; quem criticar, rua! Quem se manifestar, é subversivo! Quem denunciar é sabe-se lá o quê! Fui-me lembrando tempos que julgava definitivamente banidos, a ditadura, mas que voltam, agora, enrolados em retórica.
Diálogo, nada disso! A propaganda é melhor! Transparência, longe, corrupção é muito melhor! Mudem-se, já, códigos, ataquem-se todos os direitos dos trabalhadores, que os patrões são gratos, e os lugares para os rapazinhos aparecerão, por magia.

A polícia vigia sindicatos; os serviços secretos que farão? E, quando milhares de trabalhadores – incluindo milhares de professores – gritam a justa indignação, delirante, colérico, desnorteado, aparece o ministro dos assuntos parlamentares – dizem que o verdadeiro proto fascista que manda no Governo – com uma alucinada verborreia.
O fascismo começa assim! Intimidar para reprimir, prática proto fascista; mentir, prática proto fascista; manipulação e censura encapotada da comunicação social, prática proto fascista.
Não há-de a direita louvar o Governo, se faz a sua política! Não há-de a direita jubilar, se o ajuste de contas com a revolução de Abril caminha a passos largos! Por mais que o P.S. vocifere «democracia» são luminosos os traços proto fascistas do Governo do Eng. – mas pouco – Sócrates. Ah! Julgavam que era apenas o Governo que sofria de proto fascismo! Enganaram-se: não sabem que a Câmara sob a ilúcida orientação do Sr. Presidente utiliza as mesmas práticas! Persegue trabalhadores, numa alucinante proliferação de processos disciplinares; faz tudo quanto pode para impedir os trabalhadores de exercer o direito à indignação; quando todas as câmaras do distrito são solidárias com os seus funcionários, Borba proíbe, aprendendo a lição dos mestres proto fascistas que inspiram a maioria!

segunda-feira, 10 de março de 2008

87º Aniversário do PCP

Teve lugar no passado dia 9 de Março, no centro de trabalho do PCP, um almoço comemorativo do 87º aniversário do partido.
Reafirmar os valores e os princípios do PCP, recordar a história da luta dos comunistas e estimular combates que defendam as mulheres, os trabalhadores, os jovens, os pobres, os idosos e os deficientes, na construção de uma sociedade mais justa, rumo ao socialismo.

terça-feira, 4 de março de 2008

Pimbalhadas e Pateguismo

Ao ler o programa da Feira do Queijo
– Santiago de Rio de Moinhos (21/23/03/2008) – fiquei estarrecido!
O programa é a fotografia mais fiel da maioria que (des)governa o município.
A mediocridade do programa é a mediocridade dos eleitos da maioria; numa manifestação de «bacoquismo» enganam a freguesia, porque um acontecimento que poderia promover o queijo de Rio de Moinhos, é utilizado para promover bairrismos medievais, incompatíveis com a globalização que, quais tolos, aplaudem, sem imaginar as consequências; certamente que o negócio dos vendedores não justifica tão pobre empreendimento, à medida da pobreza dos projectos dos que, enchendo os pasquins que manipulam de desenvolvimento, nem sabem o que isso seja, mas, mais desastroso, nada fazem, consistente, para o promover.
Quando inscrevem, tão ufanos quanto tolos, os grupozinhos de dança que emitam as pimbalhadas estrangeiras de péssimo gosto, que pensam que promovem? Claro que não lhes interessam os grupozinhos, mas, calculando o efeito da vaidade, atraem os familiares deslumbrados, não com o significado cultural, mas com o exibicionismo «patego», expressão da realidade de fraco conhecimento.
Isto será apenas pimbalhada/pateguismo, ou prática calculada de manipulação dos comportamentos mais básicos? Se a opção por manipular calculadamente for, como creio, estratagema, descemos a tácticas oriundas do fascismo, aliás, tão do gosto do P.S., no deslumbramento por segurar, a qualquer preço, o poder, tácticas que seduzem a maioria, ao menos o Presidente da Câmara, porque os restantes vereadores são meros feitores, sem ideias, mas obedientes, porque o «pãozinho» está difícil e qualquer diferença de opinião pode conduzir ao futuro desemprego, porque opta-se por subserviência como critério de selecção.
Projectos culturais, no verdadeiro significado do conceito, em Borba, são miragem; alienar, alienar, está na ordem do dia, porque rende, isto é, pensam, garante poder, com o cortejo de benefícios e interesses que lhe estão associados; não foi essa a génese deste grupo que, utilizando estratagemas eticamente insustentáveis, se organizou? Enquanto a manipulação der rendimento, têm o caminho aplanado, porque sabem, como mestres, usar a fuga à verdade. A Feira do Queijo, com estes propósitos, neste figurino, não garante «desenvolvimento», mas, acreditam piamente, pode garantir mais alguns anos de Poder... Rio de Moinhos merecia mais!... O concelho precisa muito mais que «festinhas deprimentes»!

PCP - 87 anos de Luta Heróica

1921/2008; 87 anos de luta do Partido Comunista Português pela construção duma sociedade mais justa.
Resistentes, mártires, homens, mulheres e jovens que combatem a ferocidade da exploração, subitamente regressada com mais voracidade e violência que nunca. 50000 vozes gritaram, nas ruas de Lisboa, 01 de Março de 2008 que são militantes do PCP, que querem ser livres, que recusam que os opressores de sempre venham dar-nos lições ou regras; onde está a legitimidade dos que tudo fazem para manter as benesses à custa da democracia? Porque apregoam a transparência e praticam a corrupção na sua casa? Porque pretendem impor-nos ética, quando cultivam, internamente, a intriga, a hipocrisia, a deslealdade? O PCP não tem nada que aprender com os exploradores; não precisam lições os que sempre defenderam as causas dos pobres, dos marginalizados, dos verdadeiros produtores da riqueza.
Já agora, não queiram impor-nos a mudança, que nem sabem o que seria, mas sabem que desejam que este PCP deixasse de ser «partido Comunista» e se acomodasse, renegando os seus atributos distintivos, primeiro, e, depois, desaparecesse para gáudio dos exploradores que teriam mais aplanado o caminho da exploração.
Seria, certamente, diferente a democracia portuguesa, se aprendessem e, sobretudo, se praticassem a democracia vivida no PCP. Afirmar a vitalidade do PCP, hoje, equipara-se a rejeitar o modelo baseado na rapina, na exploração, na opressão dos povos, na guerra, absurdamente conduzida em nome da «paz», ocultando os propósitos de esbulhar e dominar as riquezas, à escala planetária. Nunca na História se produziu tanta riqueza! Jamais houve tanta fome; a explicação reside no refinamento da exploração; por isso, o ódio ao PCP, votado ao ostracismo, porque é impossível silenciar a permanente militância de milhares que, sem desfalecimento, agitam a bandeira da luta, acalentam o ideal de construir uma sociedade livre da exploração, a sociedade sem classes!...