quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Fotos da Iniciativa JCP
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Borba
DECLARAÇÃO DE VOTO
dos Eleitos da CDU
ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2011
Devido ao acumular de politicas erradas, desenvolvidas ao longo de mais de trinta anos, quer por governos do PSD, PS e CDS, sozinhos ou coligados, Portugal confronta-se, actualmente, com uma das crises mais profundas, desde a revolução do 25 de Abril de 1974, que restituiu a Liberdade, a Democracia e a Cidadania aos Portugueses.
A implementação, por parte de sucessivos governos (com destaque para os do PS liderados por José Sócrates) de politicas de protecção aos grandes grupos económicos e de destruição do aparelho produtivo português, de combate às liberdades, garantias e direitos dos cidadãos, de combate aos direitos fundamentais dos trabalhadores (em especial dos trabalhadores da Administração Pública, congelando-lhes vencimentos, impedindo as justas progressões nas carreiras e impondo-lhes mesmo reduções salariais) mergulharam Portugal numa crise sem precedentes.
Se juntarmos a esta crise económica e social, a má gestão a que o município de Borba tem sido sujeito nos últimos 9 anos, em que o endividamento cresceu de 5 milhões para cerca de 15 milhões de euros (mais de 1 milhão de Euros por ano), em que o endividamento líquido foi ultrapassado em mais de 2 milhões e 500 mil euros, em que foram esbanjados milhões de euros de fundos comunitários e fundos municipais em obras de pouca ou nenhuma utilização, na construção de equipamentos que, passado mais de um ano após a sua construção, continuam sem funcionar; ou equipamentos caríssimos que já demonstraram não reunir o mínimo de condições para o fim para que foram construídos, o ano que se aproxima vai ser muito complicado para os borbenses.
As medidas de consolidação orçamental e de austeridade promovidas pelo Governo nos últimos tempos, têm penalizado o Município de Borba, à semelhança de todos os municípios do País, nomeadamente no que respeita à redução das transferências de Orçamento de Estado. No entanto, temos que referir que a situação de Borba é mais grave do que a da maioria dos Municípios Portugueses, devido a politicas locais erradas, quer na definição de prioridades, quer na aplicação dos dinheiros provenientes de fundos comunitários ou de receitas municipais.
O Concelho de Borba apresenta-se hoje como uma referência pela negativa, é um concelho que tem o seu limite de endividamento líquido ultrapassado em mais de 2 milhões e quinhentos mil euros, e que, por isso, vai ver as suas receitas, provenientes do orçamento de estado, diminuídas no ano de 2011. É um dos concelhos do país que mais tarde paga aos seus fornecedores, é dos concelhos do país em que a dívida por habitante é das mais elevadas.
Esta conjuntura levou a que a actual maioria tomasse medidas para a minorar, responsabilizando todos os borbenses pelos erros da maioria PS. Assim, foram aumentadas todas as taxas, foi aumentado o preço da água, dos serviços de saneamento, das taxas de construção, publicidade, ocupação de via pública, foi aplicada a taxa máxima de IMI, foi retirada a redução na % de IRS a favor dos munícipes, e até foi proposta a implementação de derrama no município.
Por outro lado, foram retirados apoios ao movimento associativo, reduzindo-lhes esses apoios em percentagens muito superiores às reduções do orçamento de estado, foram retirados recursos financeiros às freguesias, reduzindo cada vez mais a sua autonomia e inviabilizando-lhes a concretização de quaisquer projectos, limitando-as cada vez mais a um papel meramente administrativo.
A proposta de Orçamento apresentada, apesar de mais reduzida do que a de 2010, enferma dos mesmos vícios, ou seja, apresenta uma receita prevista de cerca de 16 milhões de euros, quando se sabe que a mesma não chegará sequer aos 9 milhões, continuam-se a empolar as receitas para cobrir os compromissos assumidos e não pagos, em vez de se tomarem decisões que resolvam o problema da falta de liquidez. O que o Município de Borba apresenta são problemas estruturais que precisam de ser resolvidos e não adiados porque, quanto mais tarde se afrontarem, maiores serão as dificuldades.
Porque o orçamento apresentado, bem como as grandes opções, não reflectem estas preocupações, preferindo passar-lhes ao lado como se tudo estivesse bem, os eleitos da CDU votaram contra os documentos apresentados.
Borba, 17 de Dezembro de 2010
Filipa Almeida
Sérgio Gazimba
Manuel Prates
Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Borba
DECLARAÇÃO DE VOTO
dos Eleitos da CDU
LANÇAMENTO DE DERRAMA PARA 2011
Os eleitos da CDU votaram contra a proposta da Câmara pelas razões que seguem:
Os eleitos da CDU, sempre defenderam a aplicação da Derrama no concelho de Borba; não concordando, como lhes veio a ser dada razão, com os argumentos apresentados pelo PS para a sua não aplicação, tais como a atracção e fixação de novas empresas. Agora, é o próprio executivo municipal a reconhecer que “não existe qualquer estudo que demonstre se o não lançamento da derrama obteve qualquer efeito neste sentido”.
Continuamos, hoje, a concordar com a aplicação da mesma; no entanto, não estamos de acordo com a proposta apresentada pelo PS de fixar a taxa máxima (1,5%) para todas as empresas do concelho.
Neste momento de profunda crise para as pequenas e médias empresas, entendemos que, de acordo com a Lei das Finanças Locais, deveria ser aplicada uma taxa reduzida (0,75%) aos “sujeitos passivos cujo volume de negócios seja inferior a 150.000€ anuais”. Para os restantes casos, defendemos a taxa de 1%.
Em nenhum caso, apoiamos o lançamento da taxa máxima, tal como a maioria PS na Câmara e na Assembleia Municipal decidiram.
Borba, 17 de Dezembro de 2010
Filipa Almeida
Sérgio Gazimba
Manuel Prates
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Iniciativa da JCP
Centro de Trabalho do PCP - Borba
19:00 - Debate presidenciais 2011
21:00 - Jantar de convívio
23:00 - Concerto com a banda Varre Tudo
Inscrições 967540230
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Comunicado DOREV - Sobre os sistemas de Águas e Saneamento do Centro Alentejo
O Sistema de Águas e Saneamento do Centro Alentejo tem a sua viabilidade e a sua utilidade posta em causa, independentemente do que Ministra do Ambiente venha a decidir sobre o assunto. A cessação da concessão por parte do Município de Estremoz e de Évora e a não adesão de Portel e Vila Viçosa arrasa um sistema que, dadas as premissas em que se baseia, o PCP sempre afirmou ser inviável.
A decisão agora tomada pela Câmara Municipal de Évora fundamenta-se, entre outros aspectos, na falta de cumprimento por parte do SAS do Centro Alentejo/AdP do contrato então assinado, nomeadamente:
• A não conclusão das infraestruturas previstas no plano de concessão;
• A falta de qualidade da água, com valores de cooro residual muito baixos não dando garantias da potabilidade da água, situação que permanece;
• E, ainda, as tarifas anualmente utilizadas.
• E ainda, a pretensão da maioria PS do município entregar igualmente a baixa, conforme previsto no protocolo assinado em Setembro de 2009
A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, lembra que no início dos anos 2000 os municípios do distrito apresentaram, através da Associação de Municípios do Distrito de Évora, um modelo alternativo que mantivesse a capacidade de decisão no poder local, mas essa possibilidade foi inviabilizada pelo actual primeiro-ministro, José Sócrates, então Ministro do Ambiente.
Na altura o próprio Sócrates veio reunir com os municípios do distrito acabando por envolver no seu plano os municípios PS a que se juntou o município do Redondo.
Desta decisão resultaram várias rupturas no distrito, provocando o atraso de uma década no modelo defendido pela maioria das autarquias do Alentejo.
A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP disse então: “ deixamos o nosso alerta aos trabalhadores e ao povo do distrito para esta grave ameaça que paira sobre os concelhos onde o PS é maioria e apelamos a todos os eleitos para que, no respeito pelos interesses das populações que representam, rejeitem esta manobra que visa transformar o abastecimento de água e o saneamento básico numa fonte de negócios e clientelismo”.
Passados estes anos verifica-se que tínhamos razão.
Pela nossa parte intervimos com determinação na defesa dos sistemas intermunicipais, que salvaguardem a natureza de serviço público da água, e na exigência do respeito pela autonomia e competências do Poder Local Democrático.
A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP reafirma o seu empenho e determinação na luta pela defesa de abastecimento de água pública para consumo humano, apela às populações envolvidas por este sistema que lutem contra a usurpação do serviço público. O PCP através do seu Grupo Parlamentar e do Deputado João Oliveira vai de imediato questionar o Ministério do Ambiente.
A DOREV do PCP considera que se impõe no respeito pela autonomia do Poder Local e pela qualidade de vida das populações, um debate e uma campanha de sensibilização em defesa da água pública, pelo que considera valioso o trabalho desenvolvido pelo Movimento em defesa da água pública, o qual certamente vai intensificar a sua acção perante a gravidade da situação.
A DOREV do PCP considera o que está em causa não é apenas um negócio feito pelo Partido Socialista/Sócrates, mas também uma questão de saúde pública, devido à qualidade da água. Assim reiteramos total disponibilidade na luta pela defesa da Água Pública, lutando contra a sua privatização o que se tornaria não só muito oneroso aos bolsos das populações, como mais um ataque a um bem essencial á vida, pertença de todos e não de alguns.
Finalmente o PCP considera que quaisquer que sejam os desenvolvimentos sobre o sistema de águas do Alentejo Central, estes não podem, em momento algum, pôr em causa o normal abastecimento de água às populações servidas por este sistema.
A DOREV do PCP
Redondo 11 de Dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Greve Geral - Deputado do PCP em Borba
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Município corta apoio financeiro aos Serviços Sociais dos Trabalhadores da Autarquia
Às duras medidas impostas pelo governo PS/Sócrates contra os trabalhadores da administração local – congelamento de progressões, congelamento e redução salarial, cortes nos abonos de família, aumento da comparticipação para a Caixa Geral de Aposentações, entre outras – junta-se agora uma nova medida imposta pelo PS/Sá que visa cortar o financiamento aos Serviços Sociais. Com esta decisão do município será retirada toda a sustentabilidade aos Serviços Sociais, impossibilitando-os de desenvolverem o apoio prestado aos seus associados, nomeadamente em termos de comparticipações na área da saúde.
O argumento que esta medida visa reduzir a despesa corrente do município é pura demagogia, quando é conhecido que o presidente, que corta cerca de 7000 euros de apoio por ano aos trabalhadores, não teve a mesma preocupação quando contratou o aluguer de uma viatura para uso pessoal, que custa ao município 1000 euros mensais, ou seja 12000 euros por ano. Este mesmo presidente não teve a mesma preocupação, de reduzir despesas correntes, quando decidiu contratar os serviços da empresa da sua cunhada para apoio ao seu gabinete pessoal, por um montante a rondar os 2000 euros por mês, num total de 24000 euros anuais.
A célula do PCP condena as opções políticas da maioria PS na câmara, que nunca tiveram em conta a valorização dos trabalhadores, e que prejudicam claramente as suas vidas e dos seus familiares.
Reafirmamos a necessidade da unidade de todos os trabalhadores na defesa dos seus direitos e apelamos à participação na manifestação nacional da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, do próximo dia 6 de Novembro, bem como na forte adesão à grande Greve Geral de 24 de Novembro.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Festa da Vinha e do Vinho? - Este ano como será?
Festa da Vinha e do Vinho – Que Futuro?
A Festa deste ano era aguardada com enorme expectativa, pois seria o primeiro ano em que esta se realizaria num espaço especialmente concebido para o efeito, o “Pavilhão Multiusos”.
O “Pavilhão Multiusos “- de multiusos apenas poderá ter o nome – confirmou o que o PCP sempre disse: o projecto era demasiado caro para as soluções que iria apresentar. Por quatro milhões de euros esperava-se muito mais desta infra-estrutura e uma maior possibilidade de utilização e polivalência.
O projecto Festa da Vinha e do Vinho de Borba foi desenvolvido a partir do reconhecimento de um produto de excelência, o vinho. A sua promoção aliou-se às potencialidades turísticas e gastronómicas do concelho, ao seu património natural, arquitectónico e cultural, enfim, às suas gentes e saberes.
As primeiras edições da Festa da Vinha e do Vinho procuraram que estes objectivos fossem alcançados, não fechando a Festa num único espaço, antes diversificando os locais e as iniciativas, através da realização de exposições e espectáculos em diferentes espaços de elevado valor arquitectónico, procurando que toda a vila e todos os Borbenses se sentissem em festa, na sua Festa.
Os espaços de exposição no interior dos Pavilhões estavam destinados à promoção e venda de produtos locais e regionais - enchidos, queijos, pão e azeite - e igualmente, à divulgação do artesanato local e regional nos seus diversos materiais - cortiça, madeira, barro e outros – complementando-se esta oferta sempre que possível, com demonstrações ao vivo.
O espaço destinado às tasquinhas era entregue às tascas da região, na sua maioria representantes do concelho de Borba, envolvendo-os na promoção da gastronomia local e regional, através da feitura e apresentação de pratos e petiscos tradicionais.
Os vinhos eram o patrono da Festa e por isso estavam sempre em lugar de destaque. A sua representação, quer em número de adegas, quer em número de marcas foi sempre crescendo ao longo dos anos. Nestes, mereciam lugar de destaque, os produtores do concelho, assumindo-se alguns, como patrocinadores, e outros - a Adega Cooperativa – como membro da comissão organizadora.
Podemos, pois concluir, que a Festa da Vinha e do Vinho desempenhou um papel extremamente importante na vinda de novos visitantes regionais, nacionais e internacionais à descoberta do concelho, dos seus produtos, da sua gastronomia, do seu património, das suas gentes, numa festa construída para mostrar Borba e o que de melhor temos para oferecer a quem nos visita e procura.
As últimas edições da Festa da Vinha e do Vinho têm vindo a descaracterizar o evento, e hoje assistimos à realização de uma iniciativa que cada vez mais se assemelha com todas as outras. É preciso parar para pensar.
Os produtos e os produtores locais – enchidos e queijos - estão cada vez menos representados na Festa. Porquê?
Onde estão as tascas do concelho? Será que os visitantes da Festa da Vinha e do Vinho vem às tascas da Festa à procura de Leitão à Bairrada? De posta Maronesa? Ou vem à procura da gastronomia alentejana, das migas, das burras, do ensopado, da caça etc.…
Como se justifica a inusitada promoção da Ginjinha de Óbidos, atribuindo-lhes os melhores espaços da Festa, enquanto se retira visibilidade aos Vinhos colocando-os no segundo piso? E o Vinho Licoroso de Borba não será o produto a valorizar em detrimento da Ginjinha?
O espaço atribuído ao artesanato deve continuar com o actual modelo, no qual se valoriza apenas o número de participantes ou devidamente organizado a partir de uma selecção criteriosa baseada na qualidade, autenticidade, tradicionalidade e singularidade?
Para o PCP, a marca Festa da Vinha e do Vinho está inegavelmente construída a partir dos saberes e sabores locais, factor preponderante para o desenvolvimento local sustentável. A Festa tem potencial para crescer, se apostar na diferença e não se apropriar de modelos generalistas presentes um pouco por todo o País.
A Festa tem que crescer com os produtos e os produtores do concelho e da região, com as tascas e a gastronomia local e regional, por ser isso que os visitantes procuram. Não foi, não pode ser e se depender do PCP não será, um espaço para vaidades de quem sempre criticou os seus princípios e que a pouco e pouco, graças à pouca capacidade, a vai desmantelando, descaracterizando, matando.
É com o PCP que os Borbenses podem Contar!
A Comissão Concelhia PCP
Será seguido o caminho traçado pelas criticas acima relembradas no comunicado da Comissão Concelhia de Dezembro de 2009?
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Até sempre, camarada!
A camarada de 80 anos de idade faleceu hoje vítima de doença de coração. Mulher de coragem pelo seu difícil percurso de vida participou nas tarefas do partido, sempre com um enorme espírito de militância.
A toda a sua família e amigos deixamos os mais sentidos pêsames.
Continuaremos a luta que travaste com mais vigor e determinação.
Até sempre, camarada!
A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 24 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Deputado do PCP visita Santa Casa da Misericórdia de Borba
sábado, 24 de julho de 2010
Artistas da Festa do Avante 2010
Preço EP - 19,50 até dia 2 de Setembro
29,00 em 3, 4 e 5 de Setembro
Festa do Avante
domingo, 18 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Voto de Pesar pela Morte de José Saramago*
A dimensão intelectual, artística, humana e cívica de José Saramago faz dele uma figura maior da nossa História.
A sua vasta, notável e singular obra literária – reconhecida com a atribuição, em 1998, do Prémio Nobel da Literatura – ficará como marca impressiva na História da Literatura Portuguesa, sendo um dos seus vultos mais relevantes.
Militante do Partido Comunista Português desde 1969, construtor de Abril, enquanto interveniente activo na resistência ao fascismo, deu continuidade a essa intervenção no período posterior ao Dia da Liberdade, como protagonista do processo revolucionário que viria a transformar profunda e positivamente a construção da democracia que tinha, como referência primeira, a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
A CDU propõe que seja aprovado voto de pesar pela morte do Escritor José Saramago e sejam expressas sentidas condolências à sua companheira e restante família.
Os Eleitos CDU
* Apresentado pelos eleitos CDU e aprovada nos órgãos autárquicos
Moção Contra o Encerramento das Escolas do 1º Ciclo
Considerando a profunda crise, visível nos graves problemas económicos e sociais, consequência das políticas dos consecutivos governos PS/PSD/CDS;
Considerando a necessária, urgente e fundamental aposta numa política educativa que assuma a educação como um valor estratégico para o desenvolvimento das regiões;
Considerando a função social do Estado, garante de uma Escola Pública de qualidade, gratuita e democrática;
O eleito CDU propõe à Assembleia Freguesia da Matriz o repúdio veemente contra o encerramento das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico nas freguesias de Orada e Santiago Rio de Moinhos (Nora).
Trata-se de uma medida prejudicial para os alunos, pais, professores, funcionários e comunidade. Em nome das práticas pedagógicas e combate ao insucesso escolar, o Governo PS aplica uma solução meramente administrativa e economicista.
A escola em meio rural é um pólo de animação, partindo desta, projectos colectivos que incluem os alunos, pais, idosos, na construção de saberes, na promoção de dinâmicas locais.
A escola é o último porto de abrigo, no qual ainda se vislumbra alguma réstia de vida e esperança nestas freguesias. É a escola que lhes dá o presente e os prepara para o futuro. É a escola o único espaço que combate o despovoamento, desertificação e dependência.
Fundamentamos a nossa posição em 4 pontos centrais:
1. Consideramos que não é extinguindo postos de trabalho, numa zona já de si fustigada pelo desemprego e precariedade, que se promove o desenvolvimento integrado e sustentável do concelho;
2. Consideramos que a reorganização escolar anunciada pelo PS, agravará desigualdades de acesso a serviços de proximidade, por parte da população;
3. Consideramos o encerramento destas escolas o 1º passo para o declínio destas freguesias, provocando no futuro o êxodo dos seus habitantes em procura de serviços e equipamentos públicos;
4. Consideramos que esta medida trará graves consequências para o desenvolvimento educativo, social e cultural das crianças.
O eleito CDU propõe a esta Assembleia a luta contra estas medidas, convicto que estamos a empreender um processo mobilizador e reivindicativo, fundamental para a protecção das populações residentes no concelho, para a melhoria concreta das suas condições de vida e bem-estar. Exortamos esta Assembleia a exercer pressão junto das entidades municipais, regionais e nacionais, de modo a travar a aplicação destas medidas gravosas para o desenvolvimento da freguesia e concelho.
Junho 2010
Os Eleitos CDU
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Moção aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal de 27 de Junho
De acordo com esta orientação, deverão encerrar as Escolas EB1 de Orada (com 16 alunos) e Nora (com 17), no nosso concelho.
O encerramento de escolas (por decreto), assume um carácter meramente economicista, não tendo em conta múltiplos factores: as elevadas taxas de sucesso escolar nesses estabelecimentos; os investimentos feitos em matéria de aquecimentos, fornecimento de refeições, material informático, e outros. Nas nossas aldeias, o encerramento da escola contribui para o empobrecimento cultural e social e agrava o isolamento. Por outro lado, cria sérios problemas às crianças, às famílias, aos funcionários e à autarquia.
Considerando a profunda crise que vivemos, visível nos graves problemas económicos e sociais;
Considerando a necessária aposta numa política educativa que assuma a educação como um valor estratégico para o desenvolvimento da região;
Considerando a função social do Estado, garante de uma Escola Pública de qualidade, gratuita e democrática;
A Assembleia Municipal de Borba repudia o encerramento das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico de Orada e Nora e solidariza-se com as populações descontentes com estas medidas anti-sociais e puramente economicistas.
Modernizar não é fechar. Educar não é sacrificar. Democratizar não é desertificar. Juntemos as nossas vozes, tomemos individual e colectivamente, posição contra o pretendido encerramento de mais duas escolas no nosso concelho.
Borba, 27 de Junho 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Um adeus a Saramago
Não há muito para dizer, neste momento, sobre a morte de José Saramago, nosso Prémio Nobel da Literatura. As palavras, em língua bem portuguesa, utilizou-as ele como ninguém. Li a 1ª edição do “Levantado do Chão” há quase 30 anos e isso moldou, certamente, a minha forma de estar na vida. A maior homenagem que podemos prestar a José Saramago é lê-lo e... ensinar isso aos nossos filhos e a todos os jovens.
As suas obras contribuíram, notavelmente, para a difusão da língua e da cultura portuguesas, por esse mundo fora mas também tiveram efeitos nos seus leitores: inquietaram, desenterraram fantasmas, incomodaram alguns. Para muitos outros, nos quais me incluo, deram voz àquilo que, por vezes, não sabíamos nomear, abriram novos horizontes ao pensamento e ao sonho, ultrapassaram barreiras, afrontaram as “verdades” seculares, fizeram-nos pensar, reflectir na nossa condição humana. Foram obras livres, escritas por um Homem livre. E essas perdurarão no tempo.
Acaba de nos deixar um homem frontal, directo, um escritor único e inimitável. Dizem que a sua escrita é difícil mas só o é até começarmos a ler. Depois, ele cativa-nos e não nos larga até ao fim. Nunca é tarde para começar. E, depois, sentimos que valeu a pena.
Partiu o homem. Fica a sua memorável obra!
Até sempre…
sábado, 19 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Não ao Encerramento das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico!
Trata-se de um ataque sem precedentes contra a escola pública. Em nome do combate ao insucesso escolar, esconde-se a grande motivação desta reorganização escolar, uma solução meramente administrativa e economicista, não se lhe vislumbrando qualquer racionalidade pedagógica.
O encerramento das escolas do 1º ciclo prejudica gravemente os alunos, os pais, a comunidade:
• Afastam-se os alunos em tenra idade do seu habitat escolar e familiar – quebrando relações de apoio e acompanhamento essenciais;
• Extinguem-se postos de trabalho, aumentam-se os custos de transporte;
• Empobrece-se a dimensão educativa, social e cultural das freguesias, reforçando o seu isolamento e dependência;
• Abandona-se o único espaço que anima e preserva o meio rural, enquanto pólo privilegiado de participação da comunidade.
É necessário, é urgente, é fundamental dizer basta a esta situação.
Entendemos existir outro caminho para o crescimento das nossas crianças, para o seu desenvolvimento educativo, social e cultural, para o bem-estar integrado das comunidades. A Comissão Concelhia de Borba do Partido Comunista Português reafirma a sua intenção de intensificar a luta contra estas medidas, apelando à acção decidida e determinada de todos, população, professores, funcionários e comunidade educativa.
A Comissão Concelhia PCP Borba
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Desfile Évora, 18 de Junho - Com o PCP na rua contra as injustiças e o desastre económico e social
Roubo nos salários e pensões, aumento dos preços, cortes no subsídio de desemprego e nas prestações sociais, corte no investimento público, privatizações, mais injustiça e mais exploração, é esta a politica de desastre nacional que querem impor.
Para o grande capital, para as potências da União Europeia, para aqueles a quem os sacrifícios nunca tocam, ficam os lucros e privilégios.
É preciso agir! É urgente dizer basta!
É urgente travar este rumo de desastre nacional e assegurar a ruptura com a política de direita.
Pelo emprego, em defesa da produção, da justiça social e da soberania nacional, por uma política patriótica e de esquerda, o PCP realizará nos próximos dias 17, 18 e 19 de Junho três grandes desfiles nos centros das cidades de Lisboa, Évora e Porto, respectivamente.
Três grandes iniciativas do PCP abertas à participação de todos os democratas, de todos os patriotas, que aí queiram expressar o seu protesto, a sua indignação e a sua luta por uma vida melhor.
Partida para o desfile em ÉVORA, dia 18 Junho, pelas 17:15, em frente à Câmara
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns padres,
mas como nunca fui religioso,
também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
Bertolt Brecht
domingo, 30 de maio de 2010
Queijarias do Concelho – que futuro?
• Tratamento autónomo dos resíduos das queijarias;
• A comercialização dos seus produtos;
• As dificuldades em salvaguardar os actuais 100 postos de trabalho;
Da parte da Câmara Municipal de Borba não tem existido vontade de resolver estas questões, promovendo esta, o jogo do gato e do rato, com um objectivo claro: ludibriar os interesses dos queijeiros e da população. Veja-se a proposta apresentada pela Câmara aos queijeiros para a construção da ETAR – equipamento que legalizava e resolveria o tratamento autónomo dos resíduos das queijarias - na qual, imputa a cada queijeiro o pagamento de 45.000 €. Este valor a ser assumido pelos produtores de queijo levaria à completa falência e ruína das empresas ainda resistentes, e à consequente perda de postos de trabalho. Esta situação é ainda mais intolerável, pela existência, quer no Ministério do Ambiente, quer no Ministério da Agricultura, de meios disponíveis que permitiam, assim existisse vontade política, da parte do Governo, da Câmara Municipal e das Águas do Centro Alentejo, (dona e exploradora da obra), a solução dos actuais problemas. Caso tal não aconteça, o PCP responsabiliza desde já, as 3 entidades pela perda de mais de 100 postos de trabalho, facto que se prefigura como uma enorme irresponsabilidade, tendo em conta a grave situação que o País atravessa, graças às políticas dos próprios.
A Comissão Concelhia do PCP exige que a Câmara Municipal de Borba, apoie os pequenos produtores de queijo, por entender, tratar-se de uma medida essencial para o desenvolvimento económico e social da freguesia de Santiago Rio de Moinhos, única forma de evitar o encerramento de importantes unidades produtivas, o desemprego de mais trabalhadores, o contínuo despovoamento do concelho.
A Comissão Concelhia
Noticia relacionada aqui
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Manifestação CGTP-IN, 29 de Maio, Lisboa
O PEC representa três grandes riscos que é preciso afastar:
• O agravamento da situação económica;
• A Destruição dos Serviços do Estado – Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública, CTT, etc.
• O aumento das desigualdades sociais.
A Comissão Concelhia do PCP de Borba exorta todos os trabalhadores, movimento associativo, jovens, reformados e todos os sectores da população, a participarem na Grande Manifestação Nacional de 29 de Maio, em Lisboa, como única forma de mudar o rumo do país, travando o declínio económico e social, em defesa de direitos sociais e laborais fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
A Comissão Concelhia do PCP
Autocarro do Concelho de Borba:
Partida às 10:00, junto à Câmara Municipal
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Intervenção JCP Borba
Camaradas,
Ao longo de quatro meses, os jovens comunistas em Borba têm unido esforços em torno do partido. Com determinação e empenho, iniciámos um percurso tão difícil quanto necessário, com os propósitos claros de afirmar a juventude comunista no concelho.
A tarefa agora iniciada é antes de mais a certeza que apesar das dificuldades, dos condicionamentos, das pressões, estamos disponíveis para a luta e combate. Dizemos presente, num concelho onde o desemprego e a precariedade minam o futuro dos jovens, obrigando muitos à emigração, forma única para a procura de melhores condições de vida, autonomia e independência. Dizemos presente, num concelho onde o investimento cultural e desportivo é imaginário, limitando a visão consciente e critica perante o Mundo. Dizemos presente, num concelho que utiliza o movimento associativo juvenil como porta para a subserviência e dependência. Dizemos presente, num concelho desgovernado pela maioria PS.
Esta nossa presença, vontade e paixão, apesar de curta, move-nos para as necessárias e fundamentais tarefas de organização. Esse trabalho já começou, estruturando-se a intervenção, a partir de reuniões de trabalho regulares e atribuição de responsabilidades concretas. Neste particular, referir as nossas pequenas (grandes) conquistas. A começar pelo recrutamento de mais camaradas para a nossa estrutura, pelo contacto e mobilização de outros e naturalmente, pela presença no nosso 9º Congresso.
Somos poucos, mas seremos muitos. Da semente agora lançada nascerão ideias, que se transformarão em acções concretas na luta pelos sonhos e legitimas aspirações dos jovens comunistas.
Nestes tempos de luta, queremos que a JCP tenha mais força em Borba. Estamos determinados a enfrentar todos os obstáculos que surjam, lembrando as palavras de Ary dos Santos,
“Antes viver do que morrer no pasmo Do nada que nos surge e nos devora”
Viva o 9º Congresso do JCP
Avante pela Luta dos Jovens Comunistas!