quinta-feira, 30 de julho de 2009

Grito de Democratas

“Ainda está para nascer um Primeiro Ministro que faça melhor do que eu...”, diz Sócrates (fazendo de conta que está a referir-se unicamente ao défice).

Este tipo de pessoas tem uma característica comum e invejável: é feliz!

Infelizmente, o país não pode contar com o seu entusiástico e auto-convencido contributo, pois a esmagadora maioria... está internada. - Citado de blogue


Sócrates parece-se cada vez mais com Salazar. Seguindo tradição de renegar convicções do P. S., renegou, em lauto banquete com os seus amigos (empresários) a ideologia; afirmou o pragmatismo; referiu-se aos resultados dos programas.

Se os eleitores pensassem, maduramente, nestas bravatas perigosas, sócrates (eng. Feito à pressa) iria repousar e, provavelmente estudar um pouco de História, embora a aprendizagem fosse questionável, excepto se houvesse mais faxes para mandar e receber «trabalhinhos». A lucidez de Sócrates é duvidosa; o que promove é a política de subterrâneos, de manobras, de intoxicação, de requintadas mentiras para conservar, para si e seus amigos, este pântano de opacidade onde partido, estado, dirigentes se confundem numa amálgama altamente perigosa para o colectivo cidadão, para a própria democracia.

Isto é o P. S: na sua permanente prática de favores, de benesses, de falsa democracia, de abjecta abjuração dos valores, suprimindo da política a ética e reduzindo-a aos interesses dos grandes grupos, do partido e de toda a clique de compadres e amigos, através de inimagináveis labirintos, cambalachos, manigâncias, em tudo afastados do «zelo público».

Para sustentar esta «selva de favores» tudo é manipulado: da educação à política social, da comunicação social à justiça.

Sem ética, sem dignidade, sem honestidade, não há democracia.

Hoje, faz caminho a convicção que, imitando a antiga ANP [Acção Nacional Popular (suporte político do fascismo)] o P. S. Planificou, calculadamente, o assalto ao aparelho de estado, visando perpectuar-se no poder, com o aplauso do grande capital.

Conhecido admirador do «patrãozinho» Sócrates o presidente da Câmara de Borba copia, na mesquinhez da sua capacidade, todos os passos sórdidos do «mestre»; da ilegalidade ao «favorzinho», da promessa ao boato, tudo é utilizável para manter o poder, incluindo perseguição e discriminação de discordantes, de opositores.

A defesa da democracia impele os democratas a denunciar, por razões exclusivamente políticas e éticas, este panorama de verdadeiras ameaças ao Estado de Direito que custou muitas vidas, enormes sacrifícios, muitas vigílias, imensas lutas; a quem?

Aos democratas, aos defensores do zelo público, aos aliados, sempre, dos trabalhadores, dos jovens, das mulheres, dos pobres; aos incansáveis combatentes pela justiça, pelo humanismo.

Sem comentários: